sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Programa de georreferenciamento vai mapear produção nacional de mel

Saber a origem dos produtos consumidos, identificando onde e por quem são fabricados. Seguindo tendência mundial, cada vez mais o consumidor brasileiro busca respostas para esses questionamentos, fazendo crescer as exigências de controle e segurança sobre os produtos e os apiários. Preocupada com isso, a Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), órgão maior do setor no País, tem trabalhado para implantação do Programa Nacional de Georreferenciamento e Cadastro de Apicultores (PNGEO).

"O Georreferenciamento e a rastreabilidade são assuntos imperativos para todos que querem se estabelecer de forma consistente e competitiva no mercado", observou o veterinário e coordenador do Programa Nacional de Georreferenciamento Apícola da Confederação Brasileira de Apicultura, Ricardo Lustosa Brito, no dia 12 de outubro de 2010, durante o 10º Congresso Iberolatinoamericano de Apicultura. O evento acontece até hoje (14/10/10), no Centro de Convenções de Natal, no Rio Grande do Norte.

Segundo Lustosa, a CBA tem procurado estabelecer uma agenda estratégica para este tema, desenvolvendo parcerias que tornarão possível a consolidação de um avançado sistema de produção apícola no Brasil. Esta agenda tem como principal foco de atenção a implantação do PNGEO, cujo objetivo principal é promover o georreferenciamento, a rastreabilidade e a modernização da produção apícola no Brasil por meio de ações de mapeamento, diagnóstico, capacitação e regulamentação das atividades em todos os elos da cadeia.

REVITALIZAÇÃO

O Programa faz parte de um conjunto de cinco focos de ação estratégica da CBA, como normatização de insumos apícolas, sanidade apícola e sistema de rastreabilidade. O PNGEO já está sendo trabalhado no Maranhão, em Santa Luzia do Paruá, município que o programa previu como ponto de partida para o levantamento de campo na metodologia. O censo identificou quem e quantos são os apicultores, onde se localizam geograficamente seus apiários e o grau de desenvolvimento da atividade, considerando aspectos técnicos, econômicos e sociais.

Para revitalizar a apicultura maranhense, potencializando a economia local, o programa implantado teve início com o processo de pesquisa, coleta e condensação com base nos dados existentes na região junto a instituições de fomento e pesquisa estaduais e federais. Após esta coleta foi feito o nivelamento e acompanhamento na implementação das ferramentas metodológicas para realização do diagnóstico SIG-PNGEO/Piloto junto a parceiros executores regionais. Na segunda etapa, ocorreu a elaboração de estrutura em banco de dados geográficos, piloto PNGEO do estado do Maranhão.

FONTE
Agência Sebrae de Notícias
Regina Xeyla - Jornalista
Telefone: (61) 2107-9106

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