quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Investir em atividades sustentáveis pode ajudar a combater pobreza, defende ONU

Alex Rodrigues
Repórter Agência Brasil

Brasília - O investimento de 2% da atual riqueza mundial em setores que estimulem o desenvolvimento sustentável pode levar a economia global a crescer acima do limite máximo imposto pelo atual modelo econômico, ajudando no combate à pobreza e ao desperdício. A conclusão consta de um relatório do Programa das Nações Unidas para o Ambiente (Pnuma) que contesta o argumento de que investimentos ambientais retardariam ou impediriam o crescimento econômico.

O relatório Rumo a uma Economia Verde: Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza, divulgado hoje (21) e disponível na internet, aponta a agricultura, o setor de construção, de abastecimento de energia, a pesca, silvicultura, indústria, o turismo, os transportes, o manejo de resíduos e o abastecimento de água como áreas fundamentais para tornar a economia global mais sustentável, ou seja, que contribua para melhorar o bem-estar das populações e diminuir as desigualdades sociais, reduzindo também os riscos ambientais.

Segundo o documento que será apresentado a ministros do Meio Ambiente de mais de 100 países durante a abertura do Fórum Global de Ministros do Meio Ambiente, promovido pelo Conselho de Administração do Pnuma, o redirecionamento por meio de políticas nacionais e internacionais de cerca de US$ 1,3 trilhão anuais para iniciativas sustentáveis beneficiaria não apenas os países desenvolvidos, mas principalmente os em desenvolvimento. Nessas localidades, em alguns casos, cerca de 90% do Produto Interno Bruto (PIB) estão ligados à natureza ou a recursos naturais como a água potável, que se quer preservar.

O estudo indica que, atualmente, o mundo gasta entre 1% e 2% do PIB global subsidiando atividades que, a médio e longo prazo, tendem a esgotar o recursos naturais, tais como o atual modelo de agricultura, pesca e de dependência de combustíveis fósseis. De acordo com o relatório, grande parte dessas ações contribui para intensificar os danos ambientais e ampliar a ineficiência da economia global e parte dos recursos necessários para os investimentos em soluções poderia vir do que seria poupado combatendo os desperdícios.Ou seja, a transição para a Economia Verde envolve políticas e investimentos que desassociam o crescimento econômico do consumo intensivo de materiais e energia. Como exemplo, o estudo cita o Brasil, onde a reciclagem já gera retornos de U$S 2 bilhões anuais ao mesmo tempo em que evita a emissão de 10 milhões de toneladas de gases de efeito estufa.

O Pnuma acredita que, com o estímulo de políticas públicas adequadas, mais vagas de trabalho serão criadas em nova atividades econômicas como as ligadas à produção de energia renovável e de agricultura renovável, compensando os empregos que fatalmente serão extintos devido ao esgotamento do atual modelo, caso da pesca, setor em que, segundo o relatório, subsídios de pelo menos U$S 27 bilhões ao ano acabaram por fazer com que a captura de pescados superasse em duas vezes a capacidade de reprodução deles.

Edição: Talita Cavalcante
FONTE: SITE Agência Brasil 
FOTOS: Extraidas da Internet

INTERNAUTA COMENTA...

Parabéns pela sua iniciativa !
Sou um militante da extensão rural, por formação e por ideologia. Sou vinculado à CEPLAC há 34 anos e atualmente presto serviços no Amazonas.

Aqui no Amazonas a CEPLAC trabalha com geração e difusão de tecnologias em SAF, organização da produção, Ater e fomento agrícola; na perspectiva agroecológica. Isso dentro de um macro Programa de Desenvolvimento Sustentável das Regiões Cacaueiras do Amazonas.

Nosso público é formado, em sua grande maioria (99%), por Agricultores familiares, Povos indígenas, Ribeirinhos. Os Ribeirinhos estão localizados ao longo das margens dos nossos Rios Amazonas, Madeira, Solimões, Purus, Juruá, Japurá e seus afluentes. Ao longo dos quais se distribuem maciços florestais compostos por várias espécies dentre as quais os cacaueiros, formando verdadeiros SAF`s naturais (algo parecido com a região do baixo Rio Tocantins e nas Ilhas da geoeconômica de Belém).Acredito - pessoalmente - que esses maciços tenham um potencial de produção da ordem de 10,0 mil toneladas de cacau em forma de amêndoas secas; desde que devidamente manejadas com as simples práticas de limpezas da copa, arejamento e fitossanitária.

Na geração de tecnologia estamos desenvolvendo um trabalho de vitrine tecnológica que consiste na formação de SAF sem fogo, ou seja formação de roças na forma de SAF sem a queima da madeira. Os resultados são o mais auspicioso possível, com a colheita da macaxeira, início da produção da banana, do maracujá... Esse trabalho está localizado na nossa Estação Experimental, próximo à Manaus e à disposição dos visitantes.

Mais uma vez o saúdo pela iniciativa, colocando-me à disposição para colaborar na luta em prol da agricultura familiar sustentável.

Meu endereço é valdenor.ceplac@uol.com.br

abs.

Valdenor

Caro Valdenor, Obrigado pelo Contato! O Blog está a disposição para publicar todas as experiências. Aguardo fotos ou até mesmo matéria para postarmos por aqui. Contato: alcirborges@hotmail.com
Grande Abraço!
Alcir Borges


Imagem extraida da Internet.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

TIPOS DE AGRICULTURA ECOLÓGICA



 
A agricultura orgânica é apenas uma das vertentes da Agroecologia. Conheça algumas outras correntes desse manejo agrícola:

         Agricultura alternativa
Os princípios dessa corrente são a compostagem e a adubação orgânica e mineral de baixa solubilidade. No Brasil, os precursores dessa técnica foram José Lutzenberger, Ana Primavesi, Sebastião Pinheiro, Pinheiro Machado e Maria José Guazelli. Um conceito fundamental da produção agrícola alternativa é o equilíbrio nutricional da planta.

         Agricultura natural
Foi criada no Japão e tem como principal divulgadora a Associação Mokiti Okada (MOA). Usam o princípio da adaptação da planta ao solo e do solo à planta, empregando microorganismos eficientes com capacidade para processar e desenvolver matéria orgânica útil.

         Agricultura biodinâmica
Originária da Alemanha, é baseada no trabalho de Rudolf Steiner, criador da antroposofia. Além da compostagem, sua principal característica é a utilização de “preparados” homeopáticos ou biodinâmicos, elementos fundamentais responsáveis pelo fortalecimento da planta, deixando-a resistente a determinadas bactérias e fungos, e do solo, ativando sua microvida. Existem preparados alternativos desenvolvidos no Brasil, que não utilizam partes animais.

         Permacultura
Desenvolvida no Japão e na Austrália, a permacultura tem como principal característica os sistemas de cultivo agro-silvo-pastoris e os extratos múltiplos de culturas. Usam compostagem, ciclos fechados de nutrientes, integração de animais e paisagismo e arquitetura integrados.

         Nasseriana
Também chamada de biotecnologia tropical, defende o estímulo e manejo de ervas nativas e exóticas, a multidiversidade de insetos e plantas, a aplicação direta de estercos e resíduos orgânicos na base das plantas e adubação orgânica. É a mais nova corrente da agricultura ecológica e tem como base a experiência de Nasser Youssef Nasr no estado do Espírito Santo. 


A Socióloga Baziléa Rodrigues da EMATER-PARÁ alerta: "...para conhecimento e compreensão, atentando que Agroecologia NAO É a mesma coisa que modelos de Agricultura Ecológica!".

RECEBIDO POR E-MAIL DE BAZILÉA RODRIGUES


I OFICINA TEMÁTICA DE SOCIALIZAÇÃO DA QUALIFICAÇÃO DO PLANO TERRITORIAL DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTAVEL DO TERRITORIO DO NORDESTE PARAENSE - TENEPA



21, 22 E 23 de Fevereiro de 2011
LOCAL: Auditorio da Associação 25 julho CFR – Ourém


APRESENTAÇÃO

O MDA/SDT/SOMEC em parceria com instituições parceiras no desenvolvimento sustentável territorial, reunidas as diversas organizações da sociedade civil e poder publico da região do nordeste paraense, consolidadas no colegiado territorial do nordeste paraense - TENEPA. Esta propondo consolidar a qualificação do PTDRS do Território, uma estratégia do MDA para promover o desenvolvimento sustentável com base nas informações e da participação dos atores e atrizes do território. A oficina visa consolidar em 2011 o processo participativo de atualização do Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável - PTDRS, tendo como ponto de partida as definições estratégicas originais realizadas durante a confecção do plano em 2006 e incorporando ao PPA da Agricultura e ao planejamento estratégico do TENEPA. As proposições das ações de dinamização do PTDRS é uma das prioridades a ser definidas nas Oficinas de qualificação, bem como dos eixos estruturantes de Programas e Projetos ao desenvolvimento do território do nordeste paraense.
 
OBJETIVOS

GERAL: - 1) Qualificar o Plano Territorial de Desenvolvimento Rural Sustentável PTDRS - do Nordeste Paraense, em apoio à gestão social do território, possibilitando sua avaliação, ampliação e consolidação com vista ao desenvolvimento territorial sustentável. 2) Avaliar, revisar e atualizar o diagnóstico territorial, considerando as dimensões do desenvolvimento sustentável; 3) Avaliar e atualizar a visão de futuro que queremos para nossos municípios e território, objetivos estratégicos, eixos de desenvolvimento de de programas; 4) Identificar os projetos estratégicos territoriais e a forma de gestão para construção da cidadania;

PÚBLICO-ALVO
Institituições membros do Colegiado Territorial - representantes do poder público e sociedade civil - e convidados dos municípios de Representantes do colegiado e convidados dos municípios de Cachoeira do Piriá, Stª Luzia do Pará, Ourém, C. Poço, Irituia, Garrafão do Norte e Nova Esperança do Piriá, São Miguel, Mãe do Rio, São domingos do Capim.

PROGRAMAÇÃO


Informações operacionais:
- A organização do Oficina irá custear as despesas com alimentação DESLOCAMENTO E HOSPEDAGEM durante o evento.
- Serão ressarcidas as despesas com transporte dos participantes, para isso é necessário a apresentação dos comprovantes de deslocamento(RECIBO, BILHETE OU TICKT DE PASSAGENS), original, com valor fiscal, sem rassura, sem emenda, com escrita visivel do trecho percorrido, valor e data da saída.
- deslocamentos de veiculos particulares não serão custeados, sem os comprovantes de passagens.
- Casos aparte serão definidos pela coordenação.




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Assistência técnica atende 295 mil famílias e melhora produção nos assentamentos



Em 2003, cerca de 95 mil famílias assentadas foram beneficiadas pelo Programa de Assessoria Técnica, Social e Ambiental (Ates) do Incra. Esse número evoluiu significativamente e, em 2010, quase 300 mil famílias foram atendidas. Atualmente, os serviços de Ates são prestados por 70 entidades, que reúnem cerca de três mil técnicos. O Ates garante mesa farta para as famílias assentadas e números expressivos na produção dos assentamentos.

A entrada em vigor da Lei de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), em 2010, permitiu o lançamento de 17 chamadas públicas para a seleção e contratação de entidades prestadoras de serviço de assistência técnica visando atender 165.647 famílias em 13 estados. Em dezembro, dois estados saíram na frente. Foram assinados contratos para atender 8.697 famílias no Acre e em Minas Gerais.
Até março de 2011, a estimativa é concluir o processo de seleção de entidades para o atendimento aos demais assentados. Os trabalhos do Incra fazem parte do plano de universalização do acesso aos serviços de assistência técnica para os assentados da reforma agrária.
Lei de Ater
Em janeiro de 2010 foi sancionada a Lei de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) atualmente em vigor. Ela beneficia não apenas os agricultores familiares, mas também assentados da reforma agrária, povos indígenas, remanescentes de quilombos e comunidades tradicionais como extrativistas, aquicultores, silvicultores e pescadores. A Lei admite que, além da Emater, ONGs, cooperativas de agrônomos e veterinários possam organizar-se para o atendimento às demandas de serviços de Ater, e garante a prioridade para a contratação de entidades e órgãos públicos oficiais de assistência técnica.


Anexos relacionados:
http://sistemas.mda.gov.br/arquivos/2509723649.jpg


FONTE: SITE MDA

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Operação Arco Verde garante assistência técnica da Emater a mais de 2 mil famílias de 7 municípios desmatados


Sete municípios do sul, sudeste e nordeste paraenses começarão a receber, a partir de março, por meio de mais uma ação da operação Arco Verde Terra Legal, a atuação pontual de equipes multidisciplinares da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater).
Marabá, Novo Progresso, Brasil Novo, Altamira, São Félix do Xingu, Pacajá e Paragominas em 2008 fizeram parte da rota da operação Arco de Fogo, que, em um mutirão reunindo várias instituições governamentais, fechou serrarias ilegais nas localidades consideradas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) como as mais desmatadas da Amazônia Legal.
Agora serão quarenta e cinco profissionais da Emater que, durante pelo menos um ano, trabalharão exclusivamente no cumprimento das metas estabelecidas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) em cinco chamadas públicas específicas vencidas pela Emater no ano passado. O aporte financeiro é de R$ 4 milhões, 152 mil, 941 reais e 99 centavos.
 Os grupos já estão recebendo treinamento, desde segunda-feira (7) até o próximo dia 4 de março. As primeiras aulas acontecem no Hotel São Bento, em Marabá, e na Unidade Didático-Agroecológica do Nordeste Paraense (UDB) da Emater, em Bragança.
A qualificação é composta por duas oficinas _ uma ministrada pela Emater, com coordenação do Núcleo de Metodologia e Comunicação (NMC) e do Núcleo de Recursos Humanos (NRH), tratando de questões como políticas públicas em benefício da agricultura familiar, organizações sociais rurais, geotecnologia e planejamento das metodologias participativas de ater no contexto das chamadas públicas; a outra oficina é ministrada pelo MDA, com foco no Programa de Desenvolvimento Sustentável da Unidade de Produção Familiar (Pronaf Sustentável).
As duas mil e trezentas famílias selecionadas pelo MDA em passarão a receber imediatamente apoio direcionado na prática agrícola, sendo capacitadas, tendo acesso a novas tecnologias e com a oportunidade de crédito rural.
"Pelo edital da chamada pública elaborado pelo MDA, entendemos que são agricultores tradicionais que por ora não estão recebendo assistência técnica de entidade alguma", diz a pedagoga Ana Lúcia Guerreiro, chefe do NMC.
Todas as ações da Emater serão precedidas por um Diagnóstico Rural Participativo (DRP) e por um Diagnóstico da Unidade Produtiva Familiar (DUPF) - em que cada comunidade e família, consultadas, indicarão suas preferências de atividade e necessidades, entre outras situações. Cada propriedade, também, será georreferenciada e analisada.
"Esses municípios são apontados com grande incidência de áreas alteradas, com altos índices de desmatamento. É necessário que, a partir dos diagnósticos, auxiliemos na constituição de um novo modelo de produção, baseado na sustentabilidade e nas especificidades de cada município", explica o engenheiro florestal Márcio Nagaishi, do NMC.
Considerando-se as diretrizes da Emater, a idéia é que a atuação do governo do estado ajude a promover o desenvolvimento coletivo, baseado na reestruturação de todas as esferas dos municípios: da ecologia à economia.

Texto: Aline Miranda
Foto: NMC

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Capacitação de Técnicos de ATER para atuar no âmbito das Chamadas Públicas da operação Arco Verde

Trabalhos em grupo

Construindo uma Matriz de Problemas


Apresentação dos Trabalhos


Socialização no Trabalho de Campo

Trabalho Construido no Campo

Chácara Morada Nova - Proprietário Sr. Eliel - Marabá-PA

Caminhada Transversal

Conhecendo a Propriedade do Sr. Eliel

Sociólogo Nelson Jean


Apresentação do Sr. Eliel

Grupo em Visita de Campo

Açaí solitário, bem diferente


MONTEZUMA CRUZ
Amazônias
 
Túlio Fagundes, que trabalha para o agrônomo Jofre Noboru Murakami, do Banco da Amazônia, exibe a variedade de açaí que possui polpa 70% superior ao açaí comum /FLÁVIO IKEDA

BELÉM, Pará – Que o açaí-açu é diferente do açaí tradicional Jussara (Euterpe oleracera), pesquisadores sabem. Ele é originário da Amazônia peruana. No entanto, pouco conhecido é o açaí do Amazonas, ou açaí solitário (Euterpe precatória), plantado na região do Baixo Tocantins, que proporciona a conhecida "produção de inverno", ou seja, a entressafra. É o que lembra o técnico agrícola Flávio Ikeda (Emater-PA), entusiasmado com os cachos imensos dessa  variedade.
 
O açaí do Amazonas se distingue do seu irmão peruano por ter o tronco mais alto e mais grosso e as folhas e os cachos de frutas bem maiores, com uma quantidade maior de frutos e sementes.  Pesaram 26 quilos os três cachos colhidos e levados à agroindústria Cofruta, em Abaetetuba, para o despolpamento. Esse volume corresponde a duas rasas. Daí ser chamado de Açu (grande, em linguagem indígena). Não é comum ele ter touceiras.
 
O empresário paraense Taizó Yamada pediu-lhe duas rasas para degustação durante a confraternização dos funcionários do grupo Yamada. E sementes para serem distribuídas como incentivo ao plantio.
 
A polpa desse tipo de fruto é 70% superior ao açaí comum, informou Yamada a Ikeda. “Eu me entusiasmei em trocar informações com técnicos do Acre e de Rondônia, porque uma boa avaliação indicará o plantio dessa espécie em larga escala”, afirmou Ikeda.
 
Um único problema: a própria degustação. Segundo o empresário, o sabor é diferente do açaí comum, embora, misturado com ele, isso passe despercebido. E se a polpa for refrigerada até o dia seguinte, o sabor melhora. Outra informação obtida por Ikeda com agricultores: quando o açaí-açu está preto e não amadurece, deve ser colhido só quando estiver “truíra” (esbranquiçado). Se for deixado amadurecer demais, o açaí comum seca e cai. Já o açaí-açu exige paciência. No quesito sabor também devem ser avaliados o ponto de colheita, beneficiamento e o armazenamento pós-beneficiamento – aprendeu Ikeda.
 
“Ou seja, é muita coisa para ser pesquisada, porém, interessante, e eu já estou providenciando o plantio de um pouco em casa”, acrescenta Ikeda.
FONTE: site Amazônia Portal gente de opinião - recebido por e-mail de Flávio Ikeda.