quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Registro de marca diferencia comercialização do extrativismo de Afuá


O produtor Francisco Costa, de Afuá, no Marajó, é o primeiro do município a criar oficialmente uma marca para produtos da agricultura familiar: desde o começo do ano, os óleos de pracaxi e andiroba e mais o mel de abelha uruçu extraídos na Ilha do Pará respondem pelo signo comercial de Costa Norte – Extrativismo da Amazônia.
O registro foi feito a princípio na Junta Comercial do estado do Amapá, já que a Ilha onde o agricultor reside é muito mais próxima de Macapá do que da sede de Afuá (duas horas de percurso fluvial, em comparação a oito horas).
Todo o processo teve o apoio do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), que pretende orientar, a partir de agora, a inscrição dos produtos na Junta Comercial do Pará e no Sistema de Inspeção Federal (SIF), regido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Com o SIF, será possível a comercialização legalizada até em nível de exportação.
“O esforço da Emater é no sentido de ajudar a profissionalizar ao máximo a cadeia produtiva, facilitando para o agricultor a gestão do empreendimento  - e, por conseguinte, um retorno financeiro justo. Além disso, com uma marca estabelecida, conseguimos divulgar melhor a cultura amazônica e seus diferenciais de compra e venda”, diz o chefe do escritório local da Emater, o engenheiro agrônomo Alfredo Rosas.
Óleos
Atendido pela Emater desde 2009, Francisco Costa recebeu, no ano seguinte, R$ 95 mil pela linha Mais Alimentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os recursos foram aplicados na compra de um extrator de sementes para extração de óleo e de um catraio (espécie de bote de madeira com motor), com capacidade para transporte de até uma tonelada, entre outros equipamentos. Também foram feitos investimentos nos sistemas da meliponicultura, no manejo de açaizais e na criação de porcos.
Os óleos de andiroba e pracaxi vêm de árvores nativas, manejadas junto com os açaizeiros, em uma área de nove hectares. Os produtos, que têm propriedades cosméticas e medicinais, apresentam alto grau de pureza, de acordo com avaliações da Emater.
“Um fato importante observado nessa unidade familiar é que as abelhas sem ferrão, além de gerar renda por conta do mel produzido, são polinizadoras das flores do açaizeiro, o que qualifica a formação de frutos e aumenta a produtividade. A vantagem de uma propriedade com diversificação de atividades é a harmonia e a simbiose entre todos os trabalhos”, explica Rosas.
 Fotos: Acervo da Emater

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

SEMINÁRIO GESTÃO PÚBLICA E SOCIEDADE: A Economia Solidária como Estratégia de Desenvolvimento.


COMUNICAÇÃO

Oi Pessoal,

Nos ultimos dias não tenho postado por aqui nada de novo. Explico.

Estou vivendo uma maratona de estudos, por conta da Especialização que anda fazendo, a conclusão dos estudos será nos próximos dias 30 e 31 de agosto. Logo, estarei atualizando as informações por aqui.

Sei que muit@s acompanham o Blog e já notaram a ausência de novas informações.

Setembro, retomaremos as atividades.!!!

Grande abraço!

Alcir Borges