quarta-feira, 20 de abril de 2011

Entrevista com Esther Vivas - ativista Social pela soberania Alimentar

‘Comemos o que nos dizem as grandes empresas agroalimentares’. Entrevista com Esther Vivas

Publicado em fevereiro 7, 2011 por HC

Comprar em uma grande superficie um kilo  de açúcar, um litro de leite ou um pacote de bolachas pode parecer um ato dos mais comuns. Mas, sob  esta aparencia inócua subjaz a relevancia política de nossas ações, inclusive as mais inocentes.

Esther Vivas, ativista social, pela soberanía alimentar e militante do movimento antiglobalização, alerta sobre a primazia do capital privado na hora de impor gostos, marcas e produtos. Junto com Xavier Montagut publicou os livros “Del Campo al Plato”, “Aonde va el comercio justo?” e “Supermercados, no gracias”.
Tradução Português: Paulo Marques (BA)
http://esthervivas.files.wordpress.com/2010/12/ev_rebelion2.jpg Esther Vivas é membro do Centro de Estudos sobre Movimentos Sociais de la Universitat Pompeu Fabra en Barcelona, ativista e co-autora de livros como Del campo al plato (Icaria editorial, 2009) o Supermercados, no gracias (Icaria editorial, 2007), entre outros.

Você é co-autora do livro “Del Campo al Plato” (Ed. Icaria, 2009). ¿Opinas que estão nos envenenando?
O modelo de produção de alimentos antepõe interesses privados e empresariais às necessidades alimentares das pessoas, a sua saúde e a respeito ao meio ambiente. Comemos o que as grandes empresas do setor querem. Hoje há o mesmo número de pessoas no mundo que passam fome que pessoas com problemas de sobrepeso, afetando, em ambos casos, aos setores mais pobres da população tanto nos países do norte como do sul. Os  problemas agrícolas e alimentares são globais e são o resultado de converter os alimentos em uma mercadoria.

925 milhões de pessoas no mundo ainda passam  fome. Esta é uma prova do fracasso do  capitalismo agro-industrial?
Sim. A agricultura industrial, quilométrica, intensiva e petrodependente demonstrou ser  incapaz de alimentar a população, uma vez que tem um forte  impacto no meio ambiente reduzindo a agro-diversidade, gerando mudança climática e destruindo terras férteis. Para acabar com a fome no mundo não se trata de produzir mais, como afirmam os governos e as  instituições internacionais. Pelo contrário, faz falta democratizar os processos produtivos e propiciar que os alimentos estejam disponíveis para o conjunto da população.

As empresas multinacionais, a ONU e o FMI propõe uma nova “revolução verde”, alimentos transgênicos e livre comécio. Que alternativa pode  ser  proposta desde os movimentos sociais?
Faz falta recuperar o controle social da agricultura e da alimentação. Não é possível  que umas poucas multinacionais, que monopolizam cada uma das etapas da cadeia agro-alimentar, acabem decidindo o que comemos. A terra, a água e as sementes devem estar nas mãos dos campesinos, daqueles que trabalham na terra. Estes bens naturais não devem servir para fazer negócio, para especulação. Os consumidores devem ter o poder de decidir o que comer, se queremos consumir produtos livres de transgênicos. Em definitivo, temos que  apostar na soberanía alimentar.

Poderia definir o conceito de “soberanía alimentari”?
Consiste em tener a capacidade de decidir sobre tudo aquilo que esteja relacionado com a  produção, distribuição e  consumo de alimentos. Apostar no  cultivo de variedades autóctonas, de temporada, saldáveis. Promover os circuítos curtos de comercialização, os mercados locais. Combater a competencia desleal, os mecanismos de dumping, os incentivos  a exportação. Conseguir este objetivo implica uma estratégia de ruptura com as políticas da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Mas reivindicar a soberanía alimentar não implica um retorno romântico ao passado, pelo contrário,  se trata de recuperar o conhecimento das práticas tradicionais e combiná-las com as novas tecnologías e saberes. Asim mesmo, não consiste em uma proposição localista e sim de  promover a produção e o  comércio local, na qual o comércio internacional funcione como um complemento do anterior.

A Vía Campesina afirma que hoje comer se converteu em um “ato político”. Está de acordo?
Completamente. O que comemos é resultado da mercantilizaç]ao do  sistema alimentar e dos intereses do agro negócio. A mercantilização que se está levando a cabo na  produção agro-alimentar é a mesma que afeta a outros muitos âmbitos de nossa vida: privatização dos serviços públicos, precarização dos direitos trabalhistas, especulação com a habitação e o  território. É necessário antepor outra lógica e organizar-se contra o modelo agro-alimentar atual nos marcos de um  combate mais geral contra o capitalismo global.

Estamos nas mãos das grandes cadeias de distribução? O que  implica isso e que efeitos tem este modelo de consumo?
Hoje, sete empresas no  Estado Español controlam 75% da distribuição dos alimentos. E esta  tendencia representa mais. De tal maneira que o consumidor cada vez tem menos portas de acesso a comida e o mesmo acontece com o produtor na hora de chegar ao consumidor. Este monopolio garante um controle total aos supermercados na hora de decidir sobre nossa alimentação, o preço que pagamos pelo que comemos e como foi elaborado.

Servem as soluções  individualistas para romper com estas pautas de consumo?
A ação individual tem um valor demostrativo e  aporta coerência, mas não gera mudanças estruturais. Faz falta uma ação  política coletiva, organizar-nos no âmbito do consumo, por exemplo, a partir de grupos e cooperativas de consumo agroecológico; crias alternativas e promover alianças amplas a partir da participação em camapanhas contra a crise, em defesa de territorio, fóruns sociais, etc…
Também és necessário sair as ruas e atuar políticamente, como em determinado momento se fez com a campanha da Iniciativa Legislativa Popular contra os transgênicos impulsionada por  “Som lo que Sembrem”, porque, como já sew viu em muitas ocasiões, aqueles que estão nas instituições não representam nossos  interesses mas sim os privados.

Kyoto, Copenhague, Cancún. Qual o baçanço geral que se pode fazer das  diferentes cúpulas sobre mudança climática?
O balanço é muito negativo. Em todas estas cúpulas pesaram muito mais os interesses  privados e o curto prazo e não a  vontade política real para acabar com a mudança climática. Não foram feitos acordos  vinculantes que permitam uma redução efetiva dos gases de efeito estufa. Ao contrário, os critérios mercantis têm sido uma vez mais a  moeda de troca, e o mecanismo de comércio de emissões são, neste sentido, a máximo expressão disso.

Em Cancún foi muito utilizada a  ideia de “adaptação” a mudança climática. Se escondem detrás  os interesses das companhias multinacionais e de um suposto “capitalismo verde”?
Isso mesmo. Em lugar de dar soluções reais, se opta por falsas soluções como a energía nuclear, a captação de carvão da atmosfera para seu armazenamento ou os  agro-combustíveis. Se trata de medidas no qual  o único que fazem é agudizar ainda mais a atual crise social e ecológica e, isto sim, proporcionar uma grande quantidade de  beneficios para umas poucas  empresas.

O Movimento pela  Justiça Climática trata de oferecer alternativas. Como nasce e quais são seus princípios?
O Movimiento Pela Justiça Climática faz uma crítica às causas de fundo da mudança climática, questionando o sistema capitalista e, como muito bem diz seu lema, se trata de “mudar o sistema, não o clima”. Deste modo expressa esta relação difusa que existe entre justiça social e climática, entre crise social  ecológica.
O movimento vem tendo um forte impacto internacional, sobretudo esteve na raíz dos protestos na cúpula do  clima de Copenhague e, mais recentemente, nas mobilizações de Cancún. Isto  contribuiu para visualizar a urgencia de atuar contra a mudança climática. O desafio é  ampliar sua base social, vinculando as  lutas cotidianas e buscar alianças com o  sindicalismo alternativo.

A solução é mudar o clima ou mudar o sistema capitalista?
Faz falta uma mudança radical de modelo. O capitalismo não pode solucionar uma crise ecológica que o sistema mesmo criou. A crise atual coloca a necessidade urgente de mudar o  mundo de base e fazê-lo desde uma  perspectiva anticapitalista e ecologista radical. Anticapitalismo e justiça climática são dois combates que devem estar estreitamente unidos.

*Entrevista realizada por Enric Llopis para Rebelión.
Tradução de Paulo Marques para o site Brasil Autogestionário
Entrevista originalmente publicada por Brasil Autogestionário e republicada pelo EcoDebate e Blog Agricultura Familiar e Extensão Rural.

Zootecnia & Vegetarianismo

Vegetarianismo ~> É um regime alimentar que exclui da dieta todos os tipos de carne (boi, peixe, frutos do mar, porco, carneiro, frango e outras aves, etc), bem como alimentos derivados. É baseado fundamentalmente no consumo de alimentos de origem vegetal, com ou sem o consumo de laticínios e/ou ovos. (Fonte: Wikipedia)

Zootecnia ~> É a ciência que visa aproveitar as potencialidades dos animais domésticos e domesticáveis, com a finalidade de explorá-los racionalmente como fonte alimentar e outras finalidades junto aos seres humanos. (Fonte: Wikipedia)

Zootecnia é muita coisa, é além de uma definição e quando se envolve passa a ser mais ainda. Pelo menos para mim é assim. Mas, é fato que aquela definição que diz "produzir mais em menos tempo" me incomoda bastante. Soa tão capitalista, fica pareçendo que é produzir por porduzir, sem contar como, sem contar a forma como será feito, os estragos que vai causar, etc. Pode ser exagero de minha parte, já que hoje palavras como sustentabilidade e uso racional são usadas frequentemente. E devemos primar por isso sempre. Afinal, nossos filhos ficarão por aqui, nossos netos também.
 
Já de vegetarianismo eu sei pouco, ou quase nada, sou carnívora assumida, sei que existem diferentes tipos, diferindo no consumo de leite e derivados.
E estes dias, assistindo um programa na tv onde tratavam sobre a crueldade de comer pobres animais indefesos, de abater, de alimentá-los apenas para servirem de alimentos para nós humanos.
 
Foi que pensei: Onde fica a minha profissão nisso?
 
Passei alguns anos da minha vida aprendendo a calcular ração, densidade de estocagem, analisando alimentos, calculando pasto, planejando instalações, pré e pró bióticos... Tudo para os animais crescerem (mais rápido) para que possam ser abatidos e venham parar nas nossas mesas e prateleiras.
 
É isso que faço.
 
Então, discutir Zootecnia e Vegetarianismo é quase como discutir Vasco e Flamento, Catolicismo e Protestantismo, Armar ou Desarmar, Legalizar ou Proibir... São muitos conceitos, muitas opiniões, muitos posicionamentos. E quando se tem pouco conhecimento a respeito de algo é ainda mais difícl debater.
 
Existe abate humanitário, motivos para adotarmos uma dieta vegetariana, razões que apontam que devemos ser herbívoros, melhoramento genético, potencial brasileiro para produzir boi verde, desmatamento causado pelos pastos, saúde e alimentação saudável, crueldade em descartar animais, tanta coisa...
 
Sou Zootecnista e você?
 
Fonte: Extraido do BLOG Colorida...mente, texto da Zootecnista e Técnica em Aqüicultura Simone Silva - EMATER-PARÁ em Senador José Porfírio.

quinta-feira, 14 de abril de 2011


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Agricultura Familiar Fortalecida !!

ATER para Mulheres no Território da Cidadania do Nordeste Paraense

EMATER-PARÁ Regional São Miguel do Guamá
Cumprindo a primeira atividade da Chamada Pública os Técnicos da EMATER-PARÁ começam mobilizando as Mulheres para o Projeto a ser executado. Registros das visitas aos Municípios de Nova Esperança do Piriá, garrafão do Norte e Capitão Poço.









EMATER-PARÁ orienta sobre o uso sustentável de matéria prima

 
O engenheiro florestal Márcio Nagaishi, do Núcleo de Metodologia e Comunicação (NMC) da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), proferiu, na sexta-feira, 18, a dezenas de artesãos, uma palestra sobre o uso sustentável de matéria prima orgânica (de origem animal e vegetal) na confecção de artesanato. A capacitação aconteceu no Espaço São José Liberto, em Belém.

Segundo Nagaishi, é falaciosa a ideia de que o artesanato amazônico seja sempre inofensivo em termos ambientais: "A apropriação das melhores sementes, o corte inadequado de toras e folhagens e até a derrubada de árvores são algumas atividades precedentes do artesanato em si que, a médio e longo prazos, podem repercutir muito negativamente no ecossistema, provocando até o esgotamento da matéria-prima", explica.

Observações científicas, diz, indicam que mesmo a tese da "preservação para as futuras gerações" é limitada quando se considera que algumas espécies animais e vegetais, sob intervenção predatória, podem desaparecer do ambiente de determinada comunidade, ou reduzir em nível drástico o seu potencial produtivo, em um tempo curto - depois de cinco a dez anos de exploração inadequada. Ele cita como um exemplo de risco ambiental a poda indiscriminada de buritizeiros para o acesso à palmeira do miriti, um clássico do artesanato paraense.

"A convicção não é deixar de acionar a natureza para produzir, até porque as ações válidas são aquelas não apenas ambientalmente sustentáveis, mas também economicamente viáveis e socialmente justas; ou seja: as comunidades rurais precisam da natureza para sobreviver, inclusive no que tange à confecção de artesanato, do mesmo jeito que os recursos naturais precisam sobreviver, nenhuma floresta ou rio são automaticamente eternos. Tal ciclo é mútuo, de interdependência", afirma.

Essa iniciativa cautelosa, de acordo com ele, garantirá a manutenção do patrimônio ambiental e cultural: " O que a Emater defende é que essa interação homem-ambiente aconteça de modo planejado, com manejo, reflorestamento e educação ambiental, entre outros cuidados, para que se protejam os recursos e a renda e o trabalho das famílias, pelo artesanato que advém do aproveitamento dos recursos", detalha.

Mencionando o marco regulatório do setor, como a Política Estadual de Desenvolvimento do Extrativismo no Pará e o Plano Nacional de Sociobiodiversidade, Nagaishi apontou exemplos bem-sucedidos de projetos em que a Emater conseguiu aliar preservação ambiental e manutenção de atividades artesanais, como um diagnóstico da extração da taboca para confecção de espetinhos de madeira em Santo Antônio do Tauá, no nordeste do estado.

A Emater atende hoje a centenas de grupos de artesãos em todo o Pará, que trabalham a partir de extrativismo ou de aproveitamento de resíduos agrícolas (madeira, sementes, folhas, escamas de peixe, resinas botânicas, conchas etc). Para a socióloga Maria Benedita Barros, do escritório regional da Emater nas Ilhas, "a atividade artesanal propicia resgate cultural e é considerada uma ótima fonte de renda sobretudo para as mulheres e jovens rurais, que muitas vezes não têm outro meio de autonomia financeira ou de auto-estima profissional".
Além disso, ela reforça que, embora na maior parte dos casos o labor artesanal tenha um caráter até de reciclagem, é fundamental ajudar os artesãos a terem "informação": "O caminho que a Emater estimula é sempre o da sustentabilidade - e, para compreender os sustentáculos científicos desse processo, o artesão precisa ter informação; eis um dos nossos papéis de extensão rural", esclarece Benedita, que coordena um projeto que beneficia mais de 100 artesãos do município de Marituba.

Aline Miranda – EMATER-PARÁ
FONTE: (texto publicado na Agência Pará)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

TECNOLOGIA ADAPTADA - Bomba Salvador

Bomba Salvador
Tecnologia Adaptada

Bomba Salvador
               A tecnologia adaptada denominada "Bomba Salvador" é uma engenhoca construida pelo Produtor rural Sr. Salvador do município de São Domingos do Capim - PA.
               
Como tudo começou...
Essa experiência começa com Sr. Salvador, produtor  assistido pela EMATER-PARÁ no município de São Domingos do Capim, financiado através do PRONAF AF para olericultura e que se viu diante de uma "situação problema", o produtor tinha difuldades para irrigar sua produção de hortaliças que era de duas tarefas (0,6.6 ha). o produtor relata que "... para eu dá conta do trabalho, eu levava o dia todo e as vezes não conseguia aguá tudo!". 
                Em busca da solução para essa situação, Sr. Salvador começou a buscar informações, foi quando em visita ao Festival da mandioca de 2009, na exposição da EMATER-PARÁ, conheceu a bomba rosário, lá perguntou aos técnicos sobre o funcionamento da bomba, sobre a confeção e perguntou ainda sobre custos.

A inquietação do produtor era grande, os conhecimentos sobre a bomba rosário o despertaram para a possibilidade dele construir algo parecido em sua propriedade. Sr. Salvador pôs em pratica o primeiro experimento, construiu partindo da idéia da bomba rosário, no entanto esse experimento levava 2 horas para encher sua caixa d'água de 1.000 litros... a inquietação persistia foi quando ele adaptou os elementos da bomba rosário combinados ao igarapé que passa no fundo de sua propriedade, nesse momento ele chegou a engenhoca que foi denominado pelo próprio construtor de "Bomba Salvador". Trata-de da combinação dos elementos da Bomba Rosário com a força da correnteza do Igarapé.


                Maiores Informações sobre a Tecnologia Adaptada com a Equipe Técnica da EMATER-PARÁ em São Domingos do Capim e com o Sr. Salvador, na Comunidade KM11 da PA 127 em São Domingos do Capim-PA.

Para Saber Sobre Bomba Rosario:


 Texto Gustavo Laredo
Ilustrações Francisco da Costa
FONTE: Site da Revista Globo Rural

Esta estrutura deve ser montada sobre uma cisterna ou outro tipo de reservatório.
*Vide esquema no final da página
 PASSO A PASSO
1 - Pegue três caibros e finque-os no solo ao redor do reservatório, deixando-os inclinados para formar uma pirâmide. Fixe no meio deles, na posição vertical, o pedaço de madeira de cinco metros que servirá de base ao equipamento. Com um prego e um parafuso, coloque uma roldana na extremidade inferior desta ripa, que deverá estar sempre imersa na fonte de água para que a bomba funcione.

2 - A meio metro acima desta roldana e a dez centímetros de distância da madeira, coloque uma das rodas pequenas. Para isso, faça pedaços em forma de "L" com o caibro que restou e pregue-os, de um lado à base da madeira e de outro ao centro da roda. Para colocar a outra roda pequena repita a operação, colocando a uma distância de um metro da primeira.

3 - Retire a roda da frente da bicicleta. Com auxílio de parafusos, fixe o garfo do veículo à estaca de madeira de dois metros, que deve ser fincada ao solo para dar sustentação e estabilidade.

4 - Pregue no eixo traseiro da bicicleta um pedaço de caibro e fixe-o à madeira de cinco metros. O pneu ficará encaixado entre as rodas pequenas, a uma distância de dez centímetros de cada uma e também da base da madeira.

5 - Na extremidade superior da madeira de cinco metros, prenda verticalmente com parafusos e uma haste de metal a roda que foi retirada da bicicleta, deixando-a girar livremente. A 50 centímetros abaixo de seu eixo, fixe horizontalmente na madeira outra haste metálica com uma roldana presa em cada lado.

6 - Prenda o pedaço de cano de 40 milímetros de espessura e três metros de comprimento à madeira utilizando arame. Deixe-o sempre imerso na água. Coloque o tubo entre uma das roldanas fixadas na parte de cima e a roda pequena superior.

7 - Fixe o cano de 4,5 metros entre a outra roldana superior e a que está fixada na parte inferior da madeira de cinco metros. Deixe este tubo a uma distância máxima de 20 centímetros da base. Coloque na extremidade superior deste cano o T, encaixando na saída vertical desta peça 1/2 metro de cano de 75 milímetros. No lado horizontal do T, fixe a curva de 75 milímetros, que ficará presa ao tubo de PVC de 150 milímetros por meio da redução excêntrica. Vede o final deste cano com massa epóxi para evitar que a água vaze. Faça um orifício de 1/2 polegada a dez centímetros da base deste cano vedado. Fixe uma torneira neste buraco com a ajuda de uma chula de 1/2 polegada. Prenda à torneira uma mangueira de 1/2 polegada para transportar a água até o local desejado.

Como fazer o rosário
Faça 60 círculos de 2,5 centímetros de diâmetro cada utilizando as chinelas velhas ou outro material de borracha. Fure o centro de todas elas e passe a corda de seda, dando um nó entre cada rodinha e deixando um espaço de 30 centímetros entre elas.

Para encaixar o rosário à bomba, passe uma ponta da corda de seda por baixo da roldana inferior e pela parte de dentro da roda pequena inferior. Em seguida, passe-a pelo lado de fora da roda grande e depois por dentro da roda pequena superior, como se fosse um ziguezague. Feito isso, o rosário passa por dentro do cano de 40 milímetros de três metros e também no interior da roldana que está na ponta do tubo até percorrer o exterior do pneu superior. A corda segue o caminho, passando por dentro da segunda roldana horizontal e do cano de 75 milímetros até descer pelo tubo de 40 milímetros de 4,5 metros e encontrar sua outra ponta. Amarre bem para deixar o rosário esticado.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

MANEJO ADEQUADO DA IRRIGAÇÃO É A ALTERNATIVA PARA O AUMENTO DA PRODUÇÃO DE BANANA NOS ASSENTAMENTOS EM SÃO GERALDO DO ARAGUAIA-PA


*Marcus Damião de Lacerda (Extensionista Rural I da EMATER-PARÁ, São Geraldo do Araguaia-PA), Engº Agrônomo (UFPB, Areia-PB), M.Sc. em Engª Agrícola (Irrigação e Drenagem) (UFCG, Campina Grande-PB), Doutorando em Agronomia (Sistema de Produção) UNESP, Ilha Solteira-SP

Um dos fatores indispensáveis na otimização do uso da água é o manejo ou controle da irrigação. Contudo, para que se possa proceder dentro de um critério racional, é necessário o controle sobre a umidade do solo para se determinar, adequadamente, o momento da irrigação e a quantidade de água a ser aplicada. Precisamos ter conhecimento inicial de uma série de informações relacionadas não só à planta, como o solo, à água e o clima.

O manejo adequado da irrigação poderá ter um papel importante na produção de frutos de banana nos vinte e três (23) Projetos e/ou Planos de Assentamentos da Reforma Agrária (INCRA-PA) no município de São Geraldo do Araguaia-PA (cerca de 160 km de Marabá-PA), garantindo sustentabilidade econômica, minimizando, sobretudo o risco tecnológico, representado pela escassez de água durante o momento de estiagem existente na região correspondente a seis (6) meses.

A bananicultura é uma atividade viável, que gera emprego e renda no meio rural, em especial nos Assentamentos de São Geraldo do Araguaia-PA, e que poderá ser consolidada neste município paraense e expandir a área plantada em até 2.000 hectares até 2014, desde que seja utilizado o controle adequado da irrigação, tendo outros fatores, como condições edafoclimáticas favoráveis para o cultivo desta frutífera na região.

Algumas informações agrometeorológicas são importantes do ponto de vista agronômico no sistema de produção para o cultivo dos bananais e outras espécies em São Geraldo do Araguaia-PA, são variáveis como: precipitação, umidade relativa do ar, temperaturas, insolação, velocidade do vento e evapotranspiração de referência. É o alicerce da implantação de um projeto agropecuário.

As necessidades hídricas, especialmente da bananeira, que necessita de, pelo menos, 1.200 mm anuais ou, em média, 100 mm por mês, bem distribuídos ao longo do ano, pode ser alcançada nas áreas cultiváveis em São Geraldo do Araguaia-PA, com a irrigação, apesar de termos uma deficiência hídrica entre os meses de abril à setembro, é momento de entrar com o planejamento de empreendimentos hidroagrícolas, e nisto consideramos o uso de sistemas de irrigação a fim de assegurar a produtividade agrícola na região. Ou seja, contabilizar o balanço hídrico da água no solo, através do que entra pela chuva e/ou irrigação e o que sai pela evapotranspiração é fundamental na nossa agricultura irrigada.

Informações são compativéis com o Estudo de Risco Climático para a Cultura da Bananeira, feito pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e publicado na sexta-feira  (8 de abril de 2011), que mostra os estados aptos e inaptos ao plantio de banana. Então, agora sim, é o momento dos agricultores planejarem e executarem a Agricultura Irrigada, onde a EVAPOTRANSPIRAÇÃO é nada mais nada menos do quer pagar a conta de água de irrigação. Devemos ter a gestão dos recursos hídricos, realizar a irrigação monitorada, para que estes agricultores/produtores de banana ou outras culturas, possam produzir o ano inteiro, onde as áreas não fiquem ociosas, degradadas com a pastagem (pecuária).

Devemos contextualizar o efeito multiplicador e a importância que é o desenvolvimento sócio-econômico da agricultura irrigada para os Assentamentos, em especial os agricultores familiares de banana em São Geraldo do Araguaia (como indutora de modernização agrícola e agroindustrialização), onde permitirá que seja desencadeada uma série de benefícios para o município, tais como: geração de divisas, abastecimento interno de frutíferas, hortícolas, geração de emprego, renda e melhoria na qualidade de vida, principalmente para os assentados atrelados a Agricultura Familiar.

Precisamos de projetos ousados e concretos com banana, através da iniciativa público-privada, para que o município de São Geraldo do Araguaia-PA saia dos seus atuais 1.300 hectares plantados e de um rendimento médio inferior a 12 t/ha, e que possa atingir uma média de 20 t/ha, buscar bons exemplos, como o Projeto Pólo de Bananicultura do Nordeste Paraense, integrado pelos municípios de Santa Izabel do Pará, São Caetano de Odivelas e Santo Antônio do Tauá, considerado o grau de associativismo dos produtores selecionados e o fácil acesso à capital Belém-PA, e devido ao planejamento adequado dos seus projetos de irrigação.

O município de São Geraldo do Araguaia-PA tem condições de expandir e apoiar o plantio de bananas das variedades maçã e prata, principalmente em algumas áreas ociosas dos Assentamentos, tais como: Vale do Mucura I, Vale do Mucura II, Petronílio Alves Batista e Água Boa, devido a existência do convênio de ATES e ATER, além de produtores tradicionais em alguns assentamentos locais.

Precisamos de alternativas viáveis e concretas, pois já temos assistência técnica da EMATER-PARÁ de qualidade e compromissada com pequeno e médio agricultor familiar, onde sempre incentivamos a produção de mudas pelo processo de biotecnologia (clonagem de mudas in vitro em laboratório, isentas, resistentes e/ou tolerantes às principais pragas/doenças: Sigatoka Negra, Sigatoka Amarela, Mal-do-Panamá, moko, moleque-da-bananeira e nematóides), investimentos em pós-colheita (câmaras frias), além do uso dos métodos adequados de irrigação pressurizados (por microaspersão e gotejamento), fazendo um monitoramento e mapeamento das áreas à serem irrigadas para o sistema produtivo da banana em São Geraldo do Araguaia-PA.

A EMATER-PARÁ tem um compromisso nestes Assentamentos em São Geraldo do Araguaia-PA, onde serão atendidos 50 produtores e/ou propriedades pré-selecionadas, onde será feito um diagnóstico do atual sistema de produção de banana nessas propriedades e ministrar um curso sobre Produção Integrada aos produtores e técnicos participantes. A produção integrada consiste na implantação de práticas agrícolas que viabilizam economicamente a propriedade, maximizam o uso dos recursos naturais e diminuem os riscos ao homem, preservando o meio ambiente graças à redução de agrotóxicos na plantação.

São fundamentais as orientações aos agricultores familiares destes Assentamentos e produtores de banana por parte da EMATER-PARÁ, capacitá-los no manejo cultural mínimo possível, como: arranjo para alta eficiência fisiológica (desbaste), deixando-se a arquitetura (mãe-filha-neta) por cova, adubações de fundação e cobertura monitoradas, desfolha, eliminação do mangará, despistilagem e irrigação no momento e quantidade certa.

Concluo que as demandas de produção de alimentos em São Geraldo do Araguaia-PA ou em outro município do estado do Pará, só podem ser atingidas com o uso crescente da irrigação. O Governo do Estado do Pará, através da Secretaria de Estado de Agricultura  (SAGRI) e a da EMATER-PARÁ, devem e estão priorizando o planejamento e a execução de uma Agricultura Irrigada. Não se pode permitir o uso indiscriminado de um bem tão maravilhoso (água), mas também não se deve inviabilizar o aumento da produção de alimentos. Pois o equilíbrio não é tão difícil. Onde a adequada rentabilidade da bananicultura irrigada no Pará depende da otimização da produtividade e dos custos envolvidos na irrigação e gerenciamento. Assim teremos sustentabilidade, lucratividade e desenvolvimento na Agricultura Familiar, com uso de tecnologia adaptadas ao pequeno e médio lavrador.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Defensivos Alternativos

 Para serem considerados como insumos alternativos e serem aceitos na agricultura agroecológica, todos os produtos e substâncias ( químicos, orgânicos, biológicos ou naturais) devem atender os seguintes requisitos:
  • Terem mínima ou nenhuma toxicidade (pertencentes ao grupo toxicológico IV).
  • Terem eficiência no combate a insetos ou microorganismos nocivos às plantas.
  • Terem custo reduzido para sua aquisição e emprego no campo.
  • Serem de manejo e aplicação simples
  • Devem ser fáceis de se obter.
A seguir são apresentados, os mais conhecidos insumos agroecológicos:
1. Plantas Defensivas
O emprego de extratos, chás ou sucos de plantas, é uma alternativa viável para o combate de muitas pragas e doenças.
Alho
O extrato de alho tem ação fungicida, combatendo doenças como o míldio e ferrugens, e ação bactericida. É utilizado também como repelente de insetos nocivos como a lagarta da maçã e o pulgão.
Chá de Cavalinha (Equisetum arvense ou Equisetum giganteum)
Indicado e empregado na horticultura, aumenta a resistência da planta contra insetos nocivos em geral.
Cravo de Defunto
Combate pulgões, ácaros e algumas lagartas.
Fumo (Nicotina)
A nicotina contida no fumo é um excelente inseticida, tendo ação de contato contra pulgões, tripes e outras pragas. Quando aplicada como cobertura do solo, pode prevenir o ataque de lesmas, caracóis e lagartas cortadeiras.
Neem ou nim (Azaridachta indica)
Têm como príncipio ativo a azadiractina, encontrada nas folhas e nos frutos, é indicada para o combate à traças, lagartas, pulgões, gafanhotos, agindo como inseticida e repelente de pragas em geral.
Pimenta
Tem boa eficiência quando concentrada e misturada com outros defensivos naturais no combate aos pulgões, vaquinhas, grilos e lagartas.
Primavera ou Maravilha (Bougainvillea spectabilis ou Mirabilis jalapa)
Resultante da extração do suco das folhas destas plantas, torna-se um método eficiente para imunizar mudas de tomate contra vira cabeça do tomateiro.
Urtiga
Planta empregada principalmente na horticultura, ela é útil no combate aos pulgões e para aumentar a resistência natural.
 
2. Produtos Orgânicos como Agentes Defensivos
Cinzas
A cinza de madeira é um material rico em potássio, recomendado no controle de pragas e até de algumas doenças, podendo ser aplicado na mistura com outros produtos naturais.
Farinha de Trigo
A farinha de trigo de uso doméstico pode ser efetiva no controle de ácaros, pulgões e lagartas em hortas domésticas e comunitárias. Pulverizando-se de manhã as folhas atacadas, a farinha seca ao sol, formando uma película que envolve as pragas e fazendo com que estas caiam com o vento.
Leite
O leite em sua forma natural ou como soro é indicado para o controle de ácaros e ovos de diversas lagartas, assim como no combate à várias doenças fúngicas e viróticas.
Sabão e suas Misturas
O sabão (não detergente) tem efeito inseticida e quando acrescentado a outros defensivos naturais pode aumentar a sua efetividade. Sozinho, tem bom efeito sobre muitos insetos de corpo mole como o pulgão, as lagartas e moscas brancas. A emulsão de sabão e querosene transforma-se em um inseticida de contato, bastante indicado para o combate a insetos sugadores.
 

3. Fertilizantes Agrícolas Alternativos
Utilizados como adubos foliares, estes fertilizantes têm como principal função a manutenção de uma nutrição equilibrada da planta, levando-a desta forma a um aumento de sua resistência natural contra pragas e moléstias.
Calda Biofertilizante
É preparada com estercos animais, restos de culturas, capins e resíduos orgânicos em um processo de fermentação anaeróbica ou aeróbica. Existem vários produtos que podem ser utilizados para enriquecerem o biofertilizante.
Supermagro
Indicado como fonte suplementar às plantas, o supermagro consiste em um biofertilizante enriquecido com micronutrientes. É importante que a diluição correta seja respeitada na aplicação.

FONTE: Extraído do Site www.planetaorganico.com.br

JUVENTUDE RURAL MOSTRA SUA IDENTIDADE NA TELA DO CANAL FUTURA


O Pará é destaque na nova temporada do Diz Aí, programa que revela o que pensam e querem os jovens rurais do país

O Canal Futura estreia no dia 7 de abril (quinta-feira) a terceira temporada da série Diz Aí. Desta vez, o programa, que abre espaço para mostrar o que os jovens pensam sobre as grandes questões sociais brasileiras, vai tratar dos dilemas da juventude rural. Quais são as aspirações e atividades dos jovens que lutam por melhor qualidade de vida no campo? Como vivem, estudam, se divertem e que experiências de valorização das suas comunidades lideram ou desejam? Com formato documental e episódios de 7 minutos, o Diz Ai vai ao ar na faixa do Conexão Futura, toda quinta-feira, às 15h40, com reprises aos sábados, às 15h50; e domingo, às 8:20h.
O Pará é destaque na série e mostra em duas experiências dos municípios de Cametá e Abaetetuba, as peculiaridades da juventude rural ribeirinha da
Amazônia,
 
De Cametá, a série revela como a formação e a organização por meio de ONGS, sindicatos, federações e experiências educacionais estão ajudando a fixar o jovem no campo, com mais qualidade de vida e renda familiar.

Já em Abaetetuba, o curso de Pedagogia das Águas que tem sua primeira turma pela Universidade Federal do Pará (UFPA), mostra a importância da educação que respeita os saberes locais e os reflexos positivos dessa metodologia na formação dos professores que atuam nas comunidades ribeirinhas.
A série terá cinco programas temáticos sobre educação, cultura, identidade, organização e sustentabilidade. Os episódios misturam depoimentos de jovens engajados com imagens de ações de mobilização por eles lideradas e cenas cotidianas do meio rural. Tudo isso aliado a uma edição dinâmica e recursos de computação gráfica e sonorização com referências ao universo jovem. A consultoria é da professora doutora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFFRJ) Elisa Guaraná.

Realidades Reveladas

Contrariando o senso comum de que a juventude rural deseja migrar para as cidades, a série mostra o engajamento desses jovens na luta pela permanência no campo. As temáticas dos programas foram sugeridas pelos próprios jovens participantes das diversas organizações do meio rural, em consultas feitas pelas equipes de Mobilização e Articulação Comunitária do Canal Futura, durante encontros de juventude ocorridos em diferentes estados brasileiros.

Lançamento em Cametá 

O Canal Futura, em parceria com a Associação Paraense de Apoio as Comunidades Carentes (APACC) fará o lançamento em Cametá, no dia 07/04, a partir das 14 horas. O evento contará com a participação de Universidades e diversas organizações que atuam no meio camponês para assistir ao programa, seguido de um debate sobre Juventude Rural no Pará.


Distribuição gratuita e novos episódios até o final do ano

Além da exibição no Canal Futura, a série Diz Aí III será distribuída em DVD para instituições, movimentos sociais e outras organizações parceiras do projeto Maleta Futura. O conteúdo ainda será disponibilizado para download no FuturaTec, a videoteca gratuita do Canal Futura. 
 
Os programas desta edição foram gravados em regiões rurais do sul, sudeste, centro-oeste e norte do país. Através de uma parceria com a ASA (Articulação do Semi Árido), mais quatro episódios, com temática ligada exclusivamente à juventude rural da região nordeste, serão produzidos até o final do ano. Fórum que reúne mais de 700 organizações da sociedade civil na luta pelo desenvolvimento social, econômico, político e cultural do semi-árido brasileiro, a ASA mantém um extenso histórico de relacionamento com o Canal Futura, em especial no projeto Maleta Futura e na produção da série “Água: vida e alegria no semi-árido”, uma animação voltada para o público infantil

Sobre o Diz Aí
         A série Diz Aí foi exibida pela primeira vez em 2008 com o objetivo de mostrar as reivindicações dos jovens sobre os temas que seriam debatidos na 1ª Conferência Nacional de Juventude, realizada em abril daquele ano. De novembro de 2007 a janeiro de 2008, equipes da Mobilização e Articulação Comunitária do Canal Futura acompanharam os debates nas Conferências Livres de Juventude em Natal (RN), Conceição das Crioulas (PE), São Paulo (SP), Salvador (BA) e Rio de Janeiro (RJ). Deste material saiu a primeira temporada, que abordou discussão sobre meio ambiente, mercado de trabalho, educação, cultura e participação política. Na segunda edição, realizada e exibida em 2009, o Canal Futura investigou como os jovens estavam organizados e o que pensavam sobre cidadania, meio ambiente, relações de gênero e mercado de trabalho. 

Sobre o Canal Futura
O Canal Futura é uma experiência pioneira de comunicação para transformação social, que opera a partir de um modelo de produção televisiva participativa, educativa e inclusiva, sem fins lucrativos e de interesse público, com base em parcerias que articulam e mobilizam uma rede social em vários estados brasileiros. Quarenta e um milhões de pessoas assistem regularmente à programação, por meio de antenas parabólicas, TVs por assinatura, TVs Universitárias parceiras, sendo, em algumas localidades, em canal aberto (UHF e VHF).
O Canal Futura é resultado da parceria entre organizações da iniciativa privada, unidas pelo compromisso de investir socialmente e líderes em seus segmentos. Os parceiros mantenedores são: Bayer Schering Pharma;Confederação Nacional da Indústria (CNI), CNN, FIESP, FIRJAN, Fundação Bradesco; Fundação Itaú Social; Fundação Vale; Gerdau; Grupo Votorantim, Rede Globo e SEBRAE.  
 
Canal Futura
Diz Aí III – Juventude Rural
Estreia: quinta-feira, dia 7 de abril, às 15h40
Número de episódios: 5
Duração: média de sete minutos por episódio
Exibição: semanal (quinta-feira, às 15h40), na faixa Conexão Futura
Reprises: sábado, às 15h50; e domingo, às 8:20h

Recebido por e-mail do Sociólogo Jorge Augusto Macêdo