quinta-feira, 19 de maio de 2011

EMATER-PARÁ Realiza Oficina para Quilombolas em Abaetetuba

1ª oficina de capacitação em diagnóstico e gestão ambiental quilombola participativa
Realizada no período de 09 à 13 de maio de 2011 em Abaetetuba.

Abertura do Evento

Trabalho em Sub-grupos

Alcir Borges, Maria Luiza e Graça Amaral

Contrução de painéis de visualização

Construindo as visualizações

Ferramentas participativas

Socialização

Discussão Plenária

Marizita e Patricia

Rotina Diária da familia

Visão geral dos participantes

Dinâmica de grupo na atividade de Campo

Apresentação das diretrizes do trabalho de campo

Saída para a Caminhada transversal

Apresentação de Marco Antonio Escritório local de Abaetetuba - Equipe da linha do tempo

As mãos abençoadas - Equipe da cozinha

Apresentação do Grupo de Quilombolas

Mestre

Grupo quilombolas

Grupo Quilombola





Domingas, a Anhá, aos 85 anos
          Fico muito feliz quando esses 'doutores sabidos' vêm aqui na comunidade ensinar a gente a plantar". Palavras de Domingas Conceição Moraes - ou "Anhá" como é conhecida - que aos 85 anos, é uma das mais antigas moradoras da comunidade quilombola Laranjituba, do município de Abaetetuba.

          Segundo Graça Amaral a realização desta 1ª oficina é o produto de um conjunto de indagações e reivindicações das lideranças quilombolas e técnicos envolvidos no trabalho de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). "O objetivo é preparar as pessoas pedagogicamente para elaborar um diagnóstico quilombola participativo". Além disso, a socióloga afirma, é preciso que a comunidade saiba de suas origens.
          A descendente de africanos Anhá vive neste pedaço de terra desde que nasceu e sabe muito pouco de seus antepassados, só sabe que seus bisavós viram casados da África, mas tiveram seus filhos já no Brasil. "Somos um pedaço de lá e um pedaço de cá", afirmou Anhá.
 
          Graça Amaral só discorda de Anhá quando a senhora faceira afirma que os "doutores sabidos" estão lá para ensinar. A socióloga explica que na verdade acontece uma troca, onde os ensinamentos que a comunidade já possui são levados em consideração e servem como ponto de partida para a complementação das práticas no campo.
TEXTO: Kenny Teixeira - trecho extraido do site da EMATER-PARÁ, materia: "Comunidade quilombola de Abaetetuba recebe qualificação no campo".

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