Uma força-tarefa foi montada
pelos técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do
Pará (Emater-Pará) para dar continuidade aos projetos de piscicultura no
arquipélago do Marajó, um investimento de aproximadamente R$ 16 mil financiado
pelo banco da Amazônia. Famílias da Comunidade de Boa Esperança, no município
de Curralinho, no último dia 08, receberam vinte mil alevinos de tambaqui
oriundos do município de Terra Alta, no nordeste paraense. Ao todo foram 18
horas de viagem com 21 caixas contendo o material vivo.
No inicio de 2012 foi dado o
ponta pé inicial ao projeto de piscicultura, desenvolvido pela Emater-Pará,
para o município de Curralinho. O início deste grande projeto escrito pela Emater-Pará
foi em 2010 e posteriormente foi financiado pelo Banco da Amazônia e previu o
funcionamento de cinco tanques. Ao todo cinco famílias serão beneficiadas.
Nesse mês de janeiro, dois dos cinco tanques foram povoados com 10 mil alevinos
de tambaqui cada. Está previsto para fevereiro o povoamento de mais dois
tanques, faltando apenas um tanque terminar a escavação para inicio a produção.
Para a aquisição das espécies
os técnicos da Emater-Pará, o engenheiro agrônomo, Sandro Lopes Pinheiro, chefe
do escritório local de Curralinho com a ajuda do Técnico em agropecuária Mauro
Monteiro, de Melgaço se dirigiram ao município de Terra Alta, no nordeste
paraense. A viagem para o transporte do material vivo iniciou no dia 07, às 14
horas. “Fomos a Terra Alta para buscar alevinos doados pela Secretaria Estadual
de Pesca e Aqüicultura (SEPAC) e adquirir o restante, como previu o projeto”,
destacou Sandro Pinheiro.
Mas a entrega dos alevinos as
famílias só aconteceu às 7 horas do dia 08 de janeiro. Após 18 horas de viagem.
“Não conseguiríamos dar continuidade ao trabalho se não tivéssemos o apoio da empresa
e de parceiros, como o engenheiro de pesca José Maria Matos, que trabalhou como
voluntário para a concepção deste projeto, bem como, o sindicato dos
trabalhadores e trabalhadoras rurais e prefeitura local”.
Sandro Pinheiro ainda explicou
que há quase duas décadas a comunidade Boa Esperança já atuava, mesmo que
artesanalmente, na piscicultura e com atividade mais ostensiva da Emater-Pará
na região possibilitou uma profissionalização, que em um futuro próximo
garantirá retorno financeiro aos agricultores familiares. “Já estamos até
preparando cursos de capacitação neste campo de atuação, que deve garantir
êxito na cultura”, ressaltou o engenheiro agrônomo.
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