quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Município de Curralinho na Ilha do Marajó inicia Projeto de Piscicultura



Uma força-tarefa foi montada pelos técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater-Pará) para dar continuidade aos projetos de piscicultura no arquipélago do Marajó, um investimento de aproximadamente R$ 16 mil financiado pelo banco da Amazônia. Famílias da Comunidade de Boa Esperança, no município de Curralinho, no último dia 08, receberam vinte mil alevinos de tambaqui oriundos do município de Terra Alta, no nordeste paraense. Ao todo foram 18 horas de viagem com 21 caixas contendo o material vivo.
No inicio de 2012 foi dado o ponta pé inicial ao projeto de piscicultura, desenvolvido pela Emater-Pará, para o município de Curralinho. O início deste grande projeto escrito pela Emater-Pará foi em 2010 e posteriormente foi financiado pelo Banco da Amazônia e previu o funcionamento de cinco tanques. Ao todo cinco famílias serão beneficiadas. Nesse mês de janeiro, dois dos cinco tanques foram povoados com 10 mil alevinos de tambaqui cada. Está previsto para fevereiro o povoamento de mais dois tanques, faltando apenas um tanque terminar a escavação para inicio a produção.
Para a aquisição das espécies os técnicos da Emater-Pará, o engenheiro agrônomo, Sandro Lopes Pinheiro, chefe do escritório local de Curralinho com a ajuda do Técnico em agropecuária Mauro Monteiro, de Melgaço se dirigiram ao município de Terra Alta, no nordeste paraense. A viagem para o transporte do material vivo iniciou no dia 07, às 14 horas. “Fomos a Terra Alta para buscar alevinos doados pela Secretaria Estadual de Pesca e Aqüicultura (SEPAC) e adquirir o restante, como previu o projeto”, destacou Sandro Pinheiro.
Mas a entrega dos alevinos as famílias só aconteceu às 7 horas do dia 08 de janeiro. Após 18 horas de viagem. “Não conseguiríamos dar continuidade ao trabalho se não tivéssemos o apoio da empresa e de parceiros, como o engenheiro de pesca José Maria Matos, que trabalhou como voluntário para a concepção deste projeto, bem como, o sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras rurais e prefeitura local”.
Sandro Pinheiro ainda explicou que há quase duas décadas a comunidade Boa Esperança já atuava, mesmo que artesanalmente, na piscicultura e com atividade mais ostensiva da Emater-Pará na região possibilitou uma profissionalização, que em um futuro próximo garantirá retorno financeiro aos agricultores familiares. “Já estamos até preparando cursos de capacitação neste campo de atuação, que deve garantir êxito na cultura”, ressaltou o engenheiro agrônomo.

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