Esta estória de caiu na rede é
peixe, não esqueça, é apenas brincadeirinha de carnaval e não combina com o
periodo de defeso da pesca. É bom saber que além do período de defeso do
caranguejo-uça que começa hoje (10/01) e vai até o dia 15/01 no Pará, existem
outros defesos tanto no mar como nos rios da Amazônia: o camarão-rosa, branco e
sete barbas estão proibidos até dia 15 de fevereiro, mas o mero está proibido
desde 2007 em todo litoral brasileiro. Existem os períodos defesos na bacia do Araguaia/Tocantins
e Amazonas de 4 meses que teve inicio em novembro
Todos precisam entender que o
período de defeso é a única forma direta que temos para proteger as espécies
durante as fases mais críticas de seus ciclos de vida, como a época do
acasalamento, reprodução ou de seu maior crescimento. Embora a maioria dos
tiradores de caranguejo do Pará, principalmente do município de Bragança
entenda o defeso como um impedimento para o exercício de sua atividade é
necessário aceitar que a medida visa simplesmente manter os estoques
reguladores para que os mesmos no futuro não sofram com a escassez do animal.
Ou seja: é preciso dar tempo às espécies não só de se reproduzirem como atingir
um tamanho ideal e atingir sua maturação sexual. Sem isso, o risco de não haver
mais peixes, crustáceos e moluscos é grande.
Os pescadores e tiradores de
caranguejos profissionais poderão pescar a quantidade permitida por lei para
sua subsistência durante esse período de paralisação da atividade. Não esqueça:
“somente os profissionais”.
"O período de defeso não é
uma proibição, e sim um período de pescar e coletar consciente".
Texto: Nadson Oliveira
Imagens: Nadson Oliveira e
(http://mundoemcolapso.blogspot.com)
ALCIR,
ResponderExcluirA extensão rural é uma paixão!
Muito além de uma profissão!
Às vezes, reflito, e me deparo com a realidade de uma parcela da população rural brasileira que ficou por um longo período excluído dos benefícios das políticas públicas.
Isto alimenta a certeza da importância da EMATER-PARÁ e o nosso commpromisso com a extensão!
Att, Lidiane