segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Emater incentiva piscicultura em Senador José Porfírio


Cinco famílias de agricultores do Projeto de Assentamento Ressaca, em Senador José Porfírio, oeste do estado, começaram a receber orientações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), para a criação de peixes. A ideia é oferecer uma alternativa de renda e melhorar a qualidade da alimentação das famílias.
A atividade será desenvolvida em tanques escavados. Para que o processo seja realizado de forma correta, a Emater oferece palestras sobre o manejo adequado da atividade, como a construção dos criatórios, preservação de nascentes e mata ciliar. Nesse primeiro momento os agricultores povoarão os tanques com tambaqui e tambatinga. As espécies escolhidas se adaptam bem à região. Cada tanque deve receber até três mil alevinos, dependendo do tamanho do espaço disponível para recria.
As orientações também priorizam a organização dos agricultores em associação ou em cooperativa, o que influencia diretamente na baixa dos custos com a atividade, como a compra de ração alternativa para alimentação do pescado. Segundo a técnica em aquicultura da Emater, Simone Gomes, trabalhar piscicultura na região é oneroso. Só os gastos com a alimentação para os peixes estão estimados entre 50% e 60% do custo total com a atividade. “Também estaremos empenhados posteriormente em produção de ração alternativa para a alimentação do peixe”, disse Simone.
Outra dificuldade na região é a incerteza que ainda têm os agricultores sobre os grandes empreendimentos iniciados e pensados para a região. Senador José Porfírio, município da área de influencia da hidrelétrica de Belo Monte, tem expectativa de sediar ainda a construção de uma empresa de exploração de minério. “Diante de todas as dificuldades, inclusive da diminuição da oferta de peixes no rio Xingu, que corta o município, para os agricultores, diversificar as atividades produtivas acaba sendo uma garantia de renda e de alimentação para as famílias”, disse a técnica.
Apesar dos tanques estarem localizados em uma área de garimpo, a Emater diz que pelo menos nesse primeiro momento a carne do pescado não apresenta nenhuma alteração. “A água que abastece os tanques é de nascentes que ocorrem dentro dos lotes”, confirmou. A despesca começa a ocorrer a partir do décimo mês, quando os peixes já atingem mais de um quilo de peso. O quilo do pescado deve ser comercializado a R$ 10,00.

Texto:
Iolanda Lopes - Emater
Fone: (91) 3256- 5410 / (91) 9168-0535
Email: iolanda1lopes@hotmail.com / ascomematerpara@gmail.com

Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
Rod. BR 316, Km 12 S/N. Marituba-PA. CEP: 67.105-970
Fone: (91) 3256-1931 / 2644
Site: www.emater.pa.gov.br Email: presidencia@emater.pa.gov.br / gabinete@emater.pa.gov.br

Fonte: Agência Pará de Notícia >> LEIA AQUI.

2 comentários:

  1. Ótima matéria, o trabalho de incentivo a piscicultura deve mesmo sempre vir acompanhada da assistência técnica e formação continuada do produtor, parabéns pelo trabalho.

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  2. Ótima matéria, o trabalho de incentivo a piscicultura deve mesmo sempre vir acompanhada da assistência técnica e formação continuada do produtor, parabéns pelo trabalho.

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