Agricultura Familiar e Extensão Rural
Espaço destinado à Agricultura Familiar e à Extensão Rural. Aqui, trocaremos informações, relataremos experiências e criaremos um ambiente saudável e democrático de discussões sobre todas as questões ligadas ao meio rural. Vamos aproveitar para interagir idéias!
quarta-feira, 26 de junho de 2013
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Produção de mandioca em Nova Esperança do Piriá supera 20 toneladas
Da Redação
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 04/02/2013 às 17:49
Agência Pará de Notícias
Atualizado em 04/02/2013 às 17:49
O aumento da produtividade anual por hectare, que
passou de nove toneladas de raiz para uma média superior a 20 toneladas, é um
dos resultados do trabalho desenvolvido há dois anos pela Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), com agricultores de Nova
Esperança do Piriá, município do nordeste paraense.
A produção de mandioca está sendo orientada em 11
Unidades Demonstrativas (UD) no município, com a utilização de métodos
comparativos entre o cultivo convencional, o trio da produtividade e o plantio
direto. Nas Unidades é avaliado o desempenho de cada sistema de manejo, e
analisados, junto com os agricultores, os custos de produção, comparados com
outros sistemas.
Em Nova Esperança do Piriá a produtividade não
chegava a nove toneladas de raiz por hectare. A baixa produtividade refletia o
manejo incorreto do cultivo da mandioca pelos pequenos agricultores, “devido à
falta de acesso à tecnologia, e também ao baixo nível de escolaridade da
maioria”, segundo o chefe do escritório local da empresa, o técnico
agropecuário Elcyley Dias da Silva.
Seleção - A proposta de implantação das Unidades
Demonstrativas prevê a utilização de fundamentos básicos do sistema de produção
denominado trio da produtividade, que considera a seleção de manivas-sementes,
arranjos de plantio e o controle de plantas daninhas, visando o aumento da
produtividade e maior rentabilidade para os agricultores.
Daniel de Moura, dono de uma propriedade na
comunidade Novo Horizonte, investiu na variedade “Maranhense”, e alcançou uma
produtividade de 25 toneladas de raiz por hectare.
Nas propriedades de Moisés Lima, na comunidade São
João do Coraci, e de José Rodrigues, na comunidade Palestina, as UDs produziram
22 toneladas de raiz por hectare. Segundo Elcyley Silva, os produtores também
estão sendo incentivados a produzir alimentos destinados ao consumo das
famílias e dos animais. Essas outras culturas são ainda uma fonte de renda
alternativa.
Monitoramento - A Emater faz o acompanhamento da Unidade
Demonstrativa, registrando as principais técnicas adotadas no cultivo de
mandioca. “Utilizamos como procedimento metodológico o diálogo com as famílias
sobre a Unidade Demonstrativa, enfatizando finalidade, instalação, escolha da
área e demarcação. Todas as fases e objetivos da UD foram definidos de forma
participativa. Dividimos as atividades entre os participantes, estabelecendo a
gestão e as responsabilidades compartilhadas”, explicou Elcyley Silva.
Um dos objetivos da Emater é empregar nas UDs
tecnologias e práticas acessíveis e compatíveis às potencialidades locais e à capacidade
produtiva do agricultor. “Respeitamos os valores socioculturais do local. Para
isso, definimos técnicas e práticas a serem introduzidas no cultivo da
mandioca, e construímos instrumentos de monitoramento e avaliação do processo e
dos resultados obtidos. Em breve iniciaremos ciclos de palestras, para
demonstrar aos agricultores do município os resultados alcançados”, destacou
Elcyley Silva.
O Pará lidera a produção nacional de raiz de
mandioca, com 4,7 milhões de toneladas na safra 2011/2012 – o equivalente a
19,19% da produção nacional.
Texto:
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
Rod. BR 316, Km 12 S/N. Marituba-PA. CEP: 67.105-970
Fone: (91) 3256-1931 / 2644
Site: www.emater.pa.gov.br Email: presidencia@emater.pa.gov.br / gabinete@emater.pa.gov.br
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quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Sistemas de Produção Sustentável
A agricultura brasileira avançou de forma segura na direção da sustentabilidade ao longo das últimas décadas. Para conhecer um pouco mais sobre as alternativas sustentáveis que oferecem ao produtor, ao consumidor e ao planeta um futuro com qualidade para todos, assista.
Informe-se. Entenda. Compartilhe.
www.agrosustentavel.com.br
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Emater incentiva piscicultura em Senador José Porfírio
Cinco famílias de agricultores do Projeto de Assentamento Ressaca, em Senador José Porfírio, oeste do estado, começaram a receber orientações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), para a criação de peixes. A ideia é oferecer uma alternativa de renda e melhorar a qualidade da alimentação das famílias.
A atividade será desenvolvida em tanques escavados. Para que o processo seja realizado de forma correta, a Emater oferece palestras sobre o manejo adequado da atividade, como a construção dos criatórios, preservação de nascentes e mata ciliar. Nesse primeiro momento os agricultores povoarão os tanques com tambaqui e tambatinga. As espécies escolhidas se adaptam bem à região. Cada tanque deve receber até três mil alevinos, dependendo do tamanho do espaço disponível para recria.
As orientações também priorizam a organização dos agricultores em associação ou em cooperativa, o que influencia diretamente na baixa dos custos com a atividade, como a compra de ração alternativa para alimentação do pescado. Segundo a técnica em aquicultura da Emater, Simone Gomes, trabalhar piscicultura na região é oneroso. Só os gastos com a alimentação para os peixes estão estimados entre 50% e 60% do custo total com a atividade. “Também estaremos empenhados posteriormente em produção de ração alternativa para a alimentação do peixe”, disse Simone.
Outra dificuldade na região é a incerteza que ainda têm os agricultores sobre os grandes empreendimentos iniciados e pensados para a região. Senador José Porfírio, município da área de influencia da hidrelétrica de Belo Monte, tem expectativa de sediar ainda a construção de uma empresa de exploração de minério. “Diante de todas as dificuldades, inclusive da diminuição da oferta de peixes no rio Xingu, que corta o município, para os agricultores, diversificar as atividades produtivas acaba sendo uma garantia de renda e de alimentação para as famílias”, disse a técnica.
Apesar dos tanques estarem localizados em uma área de garimpo, a Emater diz que pelo menos nesse primeiro momento a carne do pescado não apresenta nenhuma alteração. “A água que abastece os tanques é de nascentes que ocorrem dentro dos lotes”, confirmou. A despesca começa a ocorrer a partir do décimo mês, quando os peixes já atingem mais de um quilo de peso. O quilo do pescado deve ser comercializado a R$ 10,00.
Texto:
Iolanda Lopes - Emater
Fone: (91) 3256- 5410 / (91) 9168-0535
Email: iolanda1lopes@hotmail.com / ascomematerpara@gmail.com
Iolanda Lopes - Emater
Fone: (91) 3256- 5410 / (91) 9168-0535
Email: iolanda1lopes@hotmail.com / ascomematerpara@gmail.com
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
Rod. BR 316, Km 12 S/N. Marituba-PA. CEP: 67.105-970
Fone: (91) 3256-1931 / 2644
Site: www.emater.pa.gov.br Email: presidencia@emater.pa.gov.br / gabinete@emater.pa.gov.br
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Fonte: Agência Pará de Notícia >> LEIA AQUI.
quarta-feira, 9 de janeiro de 2013
Denúncias de violência e trabalho escravo envolvem cultura do dendê no Pará
Denúncias de violência e trabalho escravo envolvem cultura do dendê no Pará
Ministério Publico investiga ligação de
assassinato de quilombolas com disputa de terras para dendê. Agropalma, maior
empresa do setor no país, compra produção de vice-prefeito de Moju, duas vezes
flagrado com exploração de trabalho escravo
Por Verena Glass
Os investimentos em dendê no Pará, principal estado produtor do país,
aumentaram consideravelmente este ano, com recursos que superaram os R$ 27
milhões, de acordo com o Banco da Amazônia. Esta injeção de dinheiro e a
concomitante instalação ou expansão de grandes empresas no Estado, porém, tem
preocupado o Ministério Publico Estadual (MPE), que teme o acirramento de
disputas fundiárias e da pressão sobre territórios de populações
tradicionais, como quilombolas e indígenas.
Aposta de programa de biodiesel, dendê pode afetar comunidades tradicionais. Foto: Verena Glass
No início de novembro, quilombolas da Comunidade Dezenove de Maçaranduba,
localizada na divisa dos municípios de Acará e Tomé Açu, sofreram um ataque de
pistoleiros que deixou dois mortos e quatro feridos. O crime ocorreu na vila de
Quatro Bocas, ironicamente o local onde o então presidente Luiz Inácio Lula da
Silva lançou o Programa de Produção Sustentável de Palma de Óleo em 2010.
De acordo com a denúncia encaminhada pelos quilombolas à promotora de justiça
agrária, Eliane Moreira, parte de suas terras vem sendo disputada por um
fazendeiro, interessado em vendê-las para a empresa Biopalma (braço produtor de
dendê da mineradora Vale), o que pode ter motivado o ataque. A empresa tem como
meta plantar dendê em 60 mil hectares no estado.
“A área hoje ocupada por várias comunidades quilombolas na região está em processo de regularização junto ao Instituto de Terras do Pará (Iterpa) desde 2010, mas, segundo os quilombolas, parte das terras já teria sido ocupada pela Biopalma. Para garantir a posse do território até a finalização da análise do Iterpa, que já vistoriou e gerreferenciou a área, os quilombolas ocuparam aquela parcela, e a Biopalma entrou com pedido de reintegração de posse. Mas não há nenhum elemento que ligue os assassinatos à empresa”, explica a promotora.
De acordo com José Carlos Galiza, coordenador da associação Malungu, que representa as organizações quilombolas do estado, “o que nós, das comunidades quilombolas da região, estamos reivindicando, é a titulação coletiva de 4,3 mil hectares. A comunidade Maçaranduba está em uma área muito cobiçada para o dendê. A Biopalma, que diz que comprou parte dessa terra, pelo que a gente saiba não tem documentação, mas já desmatou boa parte da área. O que tem mesmo é pressão de outros fazendeiros que querem vender parte do nosso território para o dendê. E tem criminalização da polícia, porque no dia do velório dos dois assassinados, a policia prendeu não os assassinos, mas quatro familiares dos mortos”.
“A área hoje ocupada por várias comunidades quilombolas na região está em processo de regularização junto ao Instituto de Terras do Pará (Iterpa) desde 2010, mas, segundo os quilombolas, parte das terras já teria sido ocupada pela Biopalma. Para garantir a posse do território até a finalização da análise do Iterpa, que já vistoriou e gerreferenciou a área, os quilombolas ocuparam aquela parcela, e a Biopalma entrou com pedido de reintegração de posse. Mas não há nenhum elemento que ligue os assassinatos à empresa”, explica a promotora.
De acordo com José Carlos Galiza, coordenador da associação Malungu, que representa as organizações quilombolas do estado, “o que nós, das comunidades quilombolas da região, estamos reivindicando, é a titulação coletiva de 4,3 mil hectares. A comunidade Maçaranduba está em uma área muito cobiçada para o dendê. A Biopalma, que diz que comprou parte dessa terra, pelo que a gente saiba não tem documentação, mas já desmatou boa parte da área. O que tem mesmo é pressão de outros fazendeiros que querem vender parte do nosso território para o dendê. E tem criminalização da polícia, porque no dia do velório dos dois assassinados, a policia prendeu não os assassinos, mas quatro familiares dos mortos”.
Desde 2008, a Biopalma têm pressionado áreas quilombolas para compra de terra. Foto: Verena Glass
Para a promotora Eliane Moreira, o caso dos quilombolas de Maçaranduba é
sintomático e preocupa o MP. “Estamos verificando como o dendê tem afetado os
direitos territoriais das comunidades tradicionais, bem como se as empresas
estão cumprindo o Protocolo Socioambiental do Óleo de Palma (que prevê critérios
de sustentabilidade ambiental, social, produtiva e econômica), acordado com o
governo do Estado. Mas partimos do princípio que, em casos de disputas em
territórios tradicionais, por mais que os fazendeiros tenham título da terra,
este não tem condão de macular os direitos territoriais das comunidades”,
explica a promotora.
Agropalma compra produção de trabalho escravo
Outro exemplo que evidencia problemas na cadeia produtiva do dendê no Pará é o caso do produtor Altino Coelho de Miranda, vice-prefeito reeleito do município de Moju pelo PSB, flagrado duas vezes com trabalho escravo. Miranda é fornecedor da empresa Agropalma, maior do país no setor do dendê.
Agropalma compra produção de trabalho escravo
Outro exemplo que evidencia problemas na cadeia produtiva do dendê no Pará é o caso do produtor Altino Coelho de Miranda, vice-prefeito reeleito do município de Moju pelo PSB, flagrado duas vezes com trabalho escravo. Miranda é fornecedor da empresa Agropalma, maior do país no setor do dendê.
A primeira fiscalização na fazenda de Miranda, conhecido como Dedeco, ocorreu
em 2007 e resultou no resgate 15 trabalhadores. Na época, o Grupo Móvel de
fiscalização, composto por cinco auditores fiscais do Ministério do Trabalho e
Emprego e seis agentes da Polícia Federal, iniciou a ação com uma busca por
armamentos, já que havia uma denúncia de que os trabalhadores seriam impedidos
de deixar a propriedade enquanto tivessem dívidas na cantina da fazenda. No
local, foi encontrada e apreendida munição de armas de fogo.
Munição encontrada na primeira fiscalização, quando 15 trabalhadores foram libertados. Fotos: Divulgação/MTE
Quanto aos fatores que caracterizaram condições de trabalho análogas à
escravidão, de acordo com os auditores, além de alojamentos extremamente
precários, os trabalhadores não tinham salário fixo, não tinham carteira
assinada, eram obrigados a comprar alimentos na cantina da fazenda, não tinham
controle sobre os preços – que eram anotados em caderneta e descontados do
pagamento no fim do mês -, não recebiam água potável nas frentes de
trabalho, e não recebiam ferramentas, que eram obrigados a adquirir por conta
própria. Também foi constatado que um dos trabalhadores se acidentou por falta
de equipamento de proteção individual. Nesta ocasião, foram lavrados 25 autos de
infração.
Em abril de 2008, o Ministério Público Federal denunciou o produtor na Justiça por prática de trabalho escravo, e em 2009 Miranda foi condenado a nove anos de prisão em regime fechado. O réu apelou, e o processo se encontra parado no Tribunal Federal Regional da 1a Região (TRF1), em Brasília.
Em abril de 2008, o Ministério Público Federal denunciou o produtor na Justiça por prática de trabalho escravo, e em 2009 Miranda foi condenado a nove anos de prisão em regime fechado. O réu apelou, e o processo se encontra parado no Tribunal Federal Regional da 1a Região (TRF1), em Brasília.
Banheiro
dos trabalhadores libertados em fazenda de vice-prefeito de Muju (PA)
Fotos: Divulgação/MTE
Reincidente
A segunda libertação ocorreu em agosto deste ano, e resgatou 10 trabalhadores. Nesta ação, os auditores fiscais encontraram trabalhadores alojados em um barraco de madeira, coberto de lona, sem paredes laterais, portas, janelas e, principalmente, sem banheiros. O assoalho estava podre, e o telhado de cavaco, em adiantado estado de deterioração, tinha muitas goteiras. Ainda segundo os fiscais, durante a noite, quando chovia, os empregados eram obrigados a levantar de suas redes e protege-las para não molhar.
A segunda libertação ocorreu em agosto deste ano, e resgatou 10 trabalhadores. Nesta ação, os auditores fiscais encontraram trabalhadores alojados em um barraco de madeira, coberto de lona, sem paredes laterais, portas, janelas e, principalmente, sem banheiros. O assoalho estava podre, e o telhado de cavaco, em adiantado estado de deterioração, tinha muitas goteiras. Ainda segundo os fiscais, durante a noite, quando chovia, os empregados eram obrigados a levantar de suas redes e protege-las para não molhar.
Já as refeições eram preparadas em um fogareiro improvisado no interior do
barraco, não havia mesas, cadeiras, armários e local adequado para armazenar
mantimentos. Os trabalhadores comiam sentados no chão, sustentando o prato sobre
as pernas. Roupas, objetos pessoais, louças e outros também ficavam no chão.
Como não havia banheiros, os trabalhadores tinham que fazer suas necessidades no
mato.
O alojamento também servia de galinheiro, e, do lado de fora, o pátio barrento era usado pelos porcos. “A área adjacente à cozinha era alagadiça, na qual acumulavam-se resíduos orgânicos. Essa área era local de recreação dos porcos, que ali banhavam-se na lama, além de ser foco de um odor péssimo. Tal situação expunha os trabalhadores à contaminação parasitária, degradava as condições de trabalho e humilhava os empregados”, afirma a fiscalização.
O alojamento também servia de galinheiro, e, do lado de fora, o pátio barrento era usado pelos porcos. “A área adjacente à cozinha era alagadiça, na qual acumulavam-se resíduos orgânicos. Essa área era local de recreação dos porcos, que ali banhavam-se na lama, além de ser foco de um odor péssimo. Tal situação expunha os trabalhadores à contaminação parasitária, degradava as condições de trabalho e humilhava os empregados”, afirma a fiscalização.
Empregados eram transportados em trator sem freios |
No campo, os trabalhadores não tinham lugar pra comer, não havia banheiro,
kit de primeiros socorros, abrigo contra chuva, e o transporte até a frente de
trabalho era feito em um trator sem freio e demais dispositivos de
segurança.
Sem carteira de trabalho assinada, no ato da fiscalização os trabalhadores
estavam 90 dias sem receber. De acordo com os fiscais, o produtor afirmou que
não pagava os funcionários "porque não estavam dando produção". Também foi
constatada escravidão por dívida, ja que os alimentos eram comprados na cantina
da fazenda, e as dívidas, anotadas em caderneta e descontadas do pagamento no
fim do mes. "Os trabalhadores estão trabalhando por comida, porque chega no dia
do pagamento o patrão diz que não tem saldo", afirmaram os fiscais. Nesta
segunda ação do Grupo Móvel, foram lavrados 22 autos de
infração.
Procurada pela reportagem, a Agropalma afirmou que, mesmo com todos os problemas, não irá rescindir o contrato com Miranda. De acordo com Túlio Dias, gerente de responsabilidade socioambiental da empresa, a Agropalma tem um contrato de 25 anos com o produtor e, apesar da existência de uma clausula contratual que permite a rescisão em função de desrespeitos à legislação trabalhista, a política da empresa é implementar ações pedagógicas que levem à melhora das práticas dos produtores parceiros. “Cancelar o contrato significaria que estamos correndo do problema, não resolvendo”, justifica Dias. Segundo ele, a empresa também poderia ser questionada na Justiça se resolvesse terminar a parceria.
A Agropalma é signatária do Protocolo Socioambiental do dendê mas, segundo Dias, o acordo tem pouca eficácia uma vez que o próprio governo, seu proponente, nunca implementou mecanismos de fiscalização.
A reportagem tentou entrar em contato com Altino Miranda via a prefeitura de Muju, município do qual é vice-prefeito, mas ninguém atendeu às ligações.
Procurada pela reportagem, a Agropalma afirmou que, mesmo com todos os problemas, não irá rescindir o contrato com Miranda. De acordo com Túlio Dias, gerente de responsabilidade socioambiental da empresa, a Agropalma tem um contrato de 25 anos com o produtor e, apesar da existência de uma clausula contratual que permite a rescisão em função de desrespeitos à legislação trabalhista, a política da empresa é implementar ações pedagógicas que levem à melhora das práticas dos produtores parceiros. “Cancelar o contrato significaria que estamos correndo do problema, não resolvendo”, justifica Dias. Segundo ele, a empresa também poderia ser questionada na Justiça se resolvesse terminar a parceria.
A Agropalma é signatária do Protocolo Socioambiental do dendê mas, segundo Dias, o acordo tem pouca eficácia uma vez que o próprio governo, seu proponente, nunca implementou mecanismos de fiscalização.
A reportagem tentou entrar em contato com Altino Miranda via a prefeitura de Muju, município do qual é vice-prefeito, mas ninguém atendeu às ligações.
RECEBIDO POR E-MAIL DE ROSSILAN ROCHA
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
PROJETO DE PISCICULTURA DE CURRALINHO NO MARAJÓ MOSTRA SEUS PRIMEIROS RESULTADOS
PROJETO DE
PISCICULTURA DE CURRALINHO NO MARAJÓ MOSTRA SEUS PRIMEIROS RESULTADOS
Em um ano de acompanhamento os
agroextrativistas do Rio Boa Esperança do município de Curralinho /Arquipelago
do Marajó começam a perceber os resultados dos seus projetos.
Projeto idealizado pela comunidade e acompanhado pela
EMATER-PA através do ESLOC do Municipio completa um ano em processo de criação
e os resultados são excelentes, pois obtivermos
redução de até um quinto no uso de ração comercial e atingimos o peso estipulado
no projeto, temos peixe de até 1,3kg
diz José Maria Engº de Pesca voluntário do projeto.
Outro ponto possitivo observado é que já se inicia um novo
repovoamento dos viveiros de produção para próxima safra, pois as vendas dos
tambaqui estão com todo vapor no mercado local sem precisar que os produtores
se desloque para gandes centros urbanos e isso favorece em um alimento seguro,
saudável e com preço justos. Diz Engº Agrº Sandro Pinheiro - Coordenador do escritório local da
EMATER-PA.
É visível a diferença no dia a
dia das familias, pois não so com a renda oriunda da piscicultura, mas sim
também com uma perspectiva de turismo de base comunitária a familiar do Sr.
Ducimar Moraes fez uma linda reforma na sua residência para hospedar seus
futuros viajantes.
Em um mesmo momento é realizado o povoamento de mais um
projeto o do Sr. Miguel Baratinha de Moraes, o qual relata que estava muito
ansioso, pois já vinha acompanhando o resultado dos amigos do seu rio.
Um dos principais objetivos é diversificar
a produção gerando alimento seguro e renda o ano todo.
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