sexta-feira, 23 de julho de 2010

CAMPANHA SOS EXTENSIONISTAS


A Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), e suas associadas, lançaram em 5 de julho a campanha SOS Extensionistas, para ajudar os extensionistas rurais vítimas das enchentes em Alagoas e Pernambuco.
As fortes chuvas, em apenas seis dias, deixaram um rastro de destruição como jamais visto nos dois estados. Muitos de nossos colegas que atuam nos municípios atingidos perderam praticamente tudo que conseguiram conquistar durante anos de trabalho. Nesse momento, eles necessitam de toda colaboração possível para reconstruírem suas vidas.
Entre os dias 16 e 17 do mês de junho, as enchentes causaram o transbordamento de rios, riachos e córregos. Cidades, vilas e povoados foram devastados, deixando vários desabrigados. O Comércio e a agricultura local também foram afetados.
O momento agora é de superação. Para minimizar o sofrimento desses extensionistas, a Asbraer e suas associadas se mobilizam na união de esforços para ajudá-los.
Colabore! Não existe valor mínimo ou máximo para as doações.
Faça sua contribuição em nome de SOS Extensionistas
Banco do Brasil - Agência: 2727-8, Conta 16843-2
Doe ação e ajude com o coração.
Mais informações:
Fone: (61)3274-3051
FONTE: Site: www.asbraer.org.br

terça-feira, 20 de julho de 2010

Fotos do Curso de Processamento de Frutas em Dom Eliseu - Pará

Produtos Agroindustrializados a partir da Goiaba

 O grupo tava empenhado em aprender

 Ao final de um dia de muita informação....

Goiaba em Calda

Produtores de Goiaba de Dom Eliseu

Frutal 2010 - EMATER-PARÁ

ATER em Fruticultura - CAJU
BIOJÓIAS DA AMAZÔNIA
 
ATER em Fruticultura - Goiaba em transição Agroecológica - Dom Eliseu - Pará
Assistência Técnica e Extensão Rural
ATER em Fruticultura - Açai um potencial do Estado do Pará
 

ATER para Fruticultura - Abacaxi
As Artes Foram Criadas pela Designer Gráfico Shirley Soares da EMATER-PARÁ, São construções bonitas que engrandecem o trabalho da Extensão Rural no Estado do Pará.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Começa processo de inscrição para o Garantia Safra 2010/2011


Seg, 19 de Julho de 2010 13:45
A Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA) informa que está aberta a inscrição de agricultores familiares ao Programa Garantia-Safra 2010/2011. Nesta safra, o valor do benefício será de quatro parcelas de R$160,00, totalizando R$ 640,00.
Para se inscrever, o agricultor deve procurar o escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), sindicato ou prefeitura municipal. De acordo com o período de plantio, foi estabelecido um cronograma de inscrição e adesão para a safra 2010/2011. No momento da adesão, o agricultor paga taxa de R$ 6,40. Estados e municípios também precisam aderir, pagando, respectivamente, R$ 19,20 e R$ 38,40. A União participa com a maior parte: R$ 128,00 por agricultor familiar.
 Os benefícios são pagos diretamente aos agricultores, em parcelas mensais, por meio de cartões eletrônicos oferecidos pela Caixa Econômica Federal. O agricultor recebe o benefício sempre que as perdas na safra forem pelo menos da metade das lavouras de feijão, milho, arroz, mandioca algodão ou outras atividades agrícolas de convivência com o Semiárido.
 O Garantia Safra é um seguro para agricultores familiares que sofrem a perda de safra por falta ou excesso de chuvas. Abrange os municípios localizados na região Nordeste, norte do estado de Minas Gerais (Vale do Mucuri e Vale do Jequitinhonha) e norte do Espírito Santo.
FONTE: Site do MDA

Brasil e EUA concluem mais uma etapa nas negociações sobre suco de laranja

O Brasil e os Estados Unidos concluíram mais uma etapa de negociações na Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre a reclamação brasileira contra a sobretaxa norte-americana no suco de laranja. A queixa do Brasil contou com o apoio da Argentina, da União Europeia, do Japão, da Coreia do Sul, da Tailândia, de Taiwan e do México. Mas esta etapa de negociações ainda não é a final. As negociações foram concluídas no dia 16 de julho de 2010.
Para os negociadores do governo brasileiro, os norte-americanos distorcem o cálculo feito para identificação do dumping. O Brasil questiona a utilização, pelos Estados Unidos, da prática do "zeramento" (zeroing) nas revisões administrativas das referidas medidas antidumping – com isso os norte-americanos excluem da margem de dumping as transações com preços de exportação superiores aos valores de venda no mercado interno do país exportador.
A última audiência durou dois dias. De acordo com o Itamaraty, o Brasil mostrou nas negociações que a prática de "zeramento" é incompatível com os diversos dispositivos do Acordo Antidumping da OMC e do Acordo Geral sobre Pautas Aduaneiras e Comércio (GATT 1994).
A prática em curso, adotada pelos norte-americanos, prejudica as exportações do suco brasileiro. De acordo com dados recentes, nos últimos anos, os embarques de suco de laranja do Brasil para os Estados Unidos têm caído.
No ano passado, as exportações somaram cerca de US$ 181,7 milhões, 46,9% menos que em 2007. E no primeiro semestre deste ano, os embarques foram 58,5% menores do que em igual período de 2008.

FONTE
Agência Brasil
Renata Giraldi - Repórter
Aécio Amado - Edição

Em Tempo: Os Municípios de Capitão Poço, Garrafão do Norte e Nova Esperança do Piriá - no Estado do Pará, são produtores de laranja devem estar inseridos nessa discussões. A produção destes municípios passa pelas mãoes dos agricultores familiares.... Pra Pensar !!!!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Produção agrícola deve dobrar para evitar a fome


A expectativa da FAO é de que o Brasil eleve sua produção em 40% até 2019
A produção agrícola global precisa dobrar até 2050 para que a fome seja erradicada e a segurança alimentar mundial seja garantida, segundo afirmou hoje a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O diretor-geral assistente da FAO e representante regional para Ásia e Pacífico, Hiroyuki Konuma, afirmou que a estimativa se baseia na previsão de que a população do mundo somará 9,1 bilhões de habitantes em 2050.

A expectativa da FAO é de que o Brasil eleve sua produção em 40% até 2019, enquanto China, Índia e Rússia deverão expandir as safras em 20%. Se concretizados, esses aumentos resultarão em produção agrícola global 1,8% maior. Konuma disse que, para atingir o objetivo, os investimentos agrícolas na região da Ásia e do Pacífico precisariam somar US$ 120 bilhões por ano, nos próximos 40 anos. Em escala global, os investimentos devem totalizar US$ 200 bilhões por ano.

No entanto, Konuma observou que, atualmente, os investimentos são feitos em ritmo mais lento do que o necessário: em média US$ 80 bilhões por ano nos últimos três anos, na região da Ásia e do Pacífico. De acordo com ele, o declínio do investimento rural somado a outros desafios, como as mudanças climáticas, tem reduzido o crescimento da produção de alimentos na região.

O crescimento médio anual da produção de arroz, por exemplo, foi de apenas 0,8% no período de 1997 a 2007, segundo Konuma, lembrando que essa porcentagem chegou a 2,7% durante a revolução verde dos anos 1960. A autoridade explicou ainda que no caso do trigo, o crescimento médio na região foi de apenas 0,2% por ano no período.

A FAO avalia que um objetivo de médio prazo para a região seria o de que a produção aumentasse 40% até 2030. Isso ocorreria com a elevação anual de 1,8% na produtividade de arroz e trigo. A organização entende que a meta para 2050 pode se concretizar se houver investimento suficiente.

Para ajudar a impulsionar os investimentos em agricultura, a FAO organizou um fórum sobre segurança alimentar no Banco de Desenvolvimento da Ásia e Fundo Internacional para Desenvolvimento Agrícola. "Os políticos precisam reconhecer a importância da segurança alimentar. Precisam criar novos planos nacionais de investimento e destinar recursos suficientes à agricultura", afirmou Konuma. Cerca de dois terços da população de pessoas que passam fome no mundo, de 1 bilhão, estão na região da Ásia e do Pacífico. As informações são da Dow Jones.

Fonte: (Agência Estado )

O Blog

Caros (as) Companheiros (as),

O Blog Agricultura Familiar e Extensão Rural é um espaço de todos que fazem e contribuiem para o desenvolvimento do meio rural brasileiro, portanto, podemos contribuir com notícias, fotos, fatos, idéias, debates, sugestão de enquetes, enfim, utilizar este espaço como ferramenta de diálogo e registro de tudo que permeia a Agricultura Familiar. Além de divulgar essa idéia.

Contatos:
alcirborges@hotmail.com
91.8164.3899

Fico no aguardo!!!

Alcir Borges

Encontro no Território Nordeste Paraense reúne agricultores (as)

Nos dias 06 e 07 de setembro agricultores e agricultoras, lideranças sindicais e de organizações ligadas ao meio rural, gestores públicos, além de representantes de orgãos públicos da esfera estadual e federal, reuniram-se para colocar em debate o tema: Rede de Territórios da Cidadania.
O nordeste paraense compreende hoje vinte municipios: São Miguel do Guamá, Irituia, Capitão Poço, Garrafão do Norte, Nova Esperança do Piriá, São Domingos do Capim, Mãe do Rio, Aurora do Pará, Ipixuna do Pará, Paragominas, Dom Eliseu, Rondon do Pará, Abel Figueiredo, Bujarú, Concórdia do Pará, Tomé-Açu, Cachoeira do Piriá, Santa Luzia e Ourém; e com a proposta de desenvolvimento dos municípios a partir do trabalho em rede.
Para os agricultores (as) este protagonismo é uma das conquistas, garantidas nas diversar lutas do movimento social, a agricultura familiar tem importância para a mesa dos brasileiros e deve fazer valer sua voz nos debates do desenvolvimento do meio rural.
Alcir Borges
Sociólogo

terça-feira, 6 de julho de 2010

Agricultores de Santa Izabel no Pará assinam Pronaf Floresta


Dezoito famílias de duas comunidades ribeirinhas (Cacoal e Flexal) de Santa Izabel do Pará, na região metropolitana de Belém, foram os primeiros agricultores do nordeste paraense a assinar contrato da modalidade Agrofloresta do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), por meio do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) e da agência Icoaraci do Banco da Amazônia (Basa).
A efetivação do financiamento - que varia de R$ 2 mil a R$ 13 mil reais para cada família, com valor total de mais de R$ 160 mil - se deu dia 21 de junho, na sede comunitária do Cacoal. Os agricultores dali vivem principalmente do extrativismo de açaí de várzea, mas antes sem beneficiamento, nem manejo. Desde janeiro deste ano, o projeto técnico da emater vem introduzindo um sistema agroflorestal nas propriedades, em que os cerca de 50 mil pés de açaí se consorciam com taperebá, cacau e andiroba.
A idéia é diversificar a produção e preservar ambientalmente a área às margens do rio Guamá, a qual é da Marinha e os produtores ocupam via um termo de concessão de uso pela União.
"O sistema agroflorestal permite uma exploração extrativista ecologicamente sustentável, em áreas que já apresentam cobertura florestal diversificada, associada ao plantio de várias espécies florestais nativas do bioma", explica o engenheiro agrônomo Cícero Sobrinho, chefe do escritório local da Emater.
Além de poderem ser aproveitados na alimentação das próprias famílias, o cacau e o taperebá têm uma boa perspectiva de mercado, devendo compensar a renda na época da entressafra do açaí (que dura seis meses). A andiroba, por sua vez, já tem aplicação medicinal entre os produtores e, dada a sua grande quantidade nativa na região, agora pode ter o óleo comercializado de modo mais organizado e rentável.
A Emater tem capacitado continuamente as famílias. Um novo treinamento se iniciará nesta segunda-feira (5), sobre manejo do sistema (com orientações quanto a espaçamento correto, rareamento de espécies, número ideal de plantas, entre outras informações).
"Também pensamos na instalação de uma agroindústria para o processamento do açaí, em parceria com o programa de incubadoras da Ufra [Universidade Federal Rural da Amazônia]. Como o açaí é a atividade mais forte dessas comunidades, vender o produto beneficiado pode aumentar o lucro em mais de 100%", diz Cícero Sobrinho.
Mais 40 famílias das duas comunidades e de uma vizinha, Jundiaí, também deverão assinar o Agrofloresta no segundo semestre.
Segundo o gerente da agência Icoaraci do Basa, Edson Tomé, "os projetos são de prospecção de novos negócios. Com a parceria da Emater, desenvolvendo projetos seguros e sustentáveis, acreditamos que não haverá inadimplência. Nosso compromisso é ajudar o agricultor familiar a ter capital para seus empreendimentos", conclui.
Fonte: Portal Emater